Adivaldo Oliveira Junior
Hoje pela manhã, após o final do congresso médico que participei nos Estados Unidos, fui até a uma Igreja Metodista americana aqui perto. Um templo com mais de 200 anos, contendo até um órgão de tubos gigante, que alcançava o teto, cheio de vitrais, santuário em clássico estilo britânico.
Quando cheguei, havia quase 300 pessoas de todas as idades, estavam cantando a primeira canção, e foi aí que os paradigmas começaram a desmoronar.
Todos os tipos de instrumentos estavam na plataforma. Havia mais de dez músicos, cantores e cantoras, todos com calca jeans e uma camiseta azul marinho padronizada, prestavam um culto cativante, um louvor vivo e alegre para o Deus Vivo,com muita decência e ordem, mas com muita vida e adoração!
As palmas da platéia, de oito a 80 anos (creio que alguns ali com bem mais de 80 anos), davam o ritmo das canções, e de vez em quando, o povo levantava e aplaudia ainda mais forte, com expressões de "aleluias" e "améns".
Os membros do conselho da Igreja e o próprio reverendo-sênior vinham e cumprimentavam os presentes (norte-americanos, asiáticos, afro-americanos, sem distinção).
Havia um grande e sincero sorriso nos rostos e a alegria no Senhor Jesus era contagiante. Alguns simplesmente ajoelhavam e começavam a orar, murmurando palavras e preces que só eles e Deus sabem, sem quebrar a concentração dos demais.
Homens e mulheres, brancos, negros, latinos, ministraram partes eqüitativas da celebração, com pastores e pastoras compartilhando o púlpito.
O ofertório foi o mais lindo que já vi na minha vida, com um dos anciãos da Igreja falando alegremente ao seu rebanho que o "dinheiro de Deus" estava nas bolsas e carteiras, desafiando o povo a contribuir para alcançar a cidade inteira, com obras sociais e, inclusive, trabalho voluntário para a população carente da região, pois, segundo ele, uma Igreja que vive somente para si mesma está fora do projeto de Deus para aquele povo, naquele lugar.
O coral jovem, de oito a 18 anos, todos com camisetas vermelhas e calcas jeans, louvou suavemente sob a regência de um dos ministros de louvor, enquanto casais de presbíteros e diáconos recebiam os montes de envelopes e cédulas de dólares que transbordaram nas bandejas, com todos nós dizimando e ofertando com toda a gratidão a Deus e vibração no coração.
O pastor-sênior - de cavanhaque, cabelos brancos e uma grande calva - será que e marca registrada de pastor? - pregou uma mensagem textual, desafiando seu povo a manter viva a chama dos relacionamentos, sendo relevante para a cidade e alcançando os não-alcançados - eles trabalham com pequenos grupos, células. Pediu as orações do seu rebanho em favor da visão da liderança, seguida do planejamento para os próximos anos, visando a manutenção do foco: pessoas. E não tradicionalismo das estruturas, nem denominacionalismo cego - ele foi ovacionado várias vezes, ao longo do sermão - e o povo rompia em mais "aleluias" e "améns"!
É tremendo perceber que "o espírito dos profetas está sujeito aos profetas, como em todas as igrejas dos santos"!
Vi o mesmo mover divino, na mesma direção, quando estive na África do Sul (Joannesburgue) e na Ásia (Singapore) há dois anos.
Creio que o Pai realmente está preparando a Igreja na face da Terra, para o tempo do fim.
Em Cristo Jesus, Senhor nosso.
Adivaldo de Oliveira Júnior, MD
Pastor do Ministério Profético Plenitude
Macapá, AP
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