terça-feira, 9 de dezembro de 2008
A Igreja e a guerra espiritual
O Novo Testamento nos apresenta diversos quadros relativos à Igreja, especialmente no livro de Efésios a descreve como uma família, um templo, a noiva de Cristo, e também como um exército que está envolvido num conflito global. Por conflito global podemos entender que a guerra espiritual não somente está voltado a um aspecto terreno, mas também envolve as regiões celestiais, ou seja, o universo criado. Podemos parafrasear Efésios 6.12 de acordo com o original grego da seguinte forma: "Nossa luta livre não é contra sangue e carne ou contra pessoas com corpos, senão contra governadores sobre diversas áreas e ordens descendentes de autoridades, contra os dominadores do mundo da obscuridade presente, contra forças espirituais do mal nas regiões celestes".
Esta referência bíblica nos apresenta os quatro níveis de autoridade do reino das trevas, assim podemos entender verdadeiramente contra quem estamos guerreando.
1) Principados - no grego arché, que significa espíritos governantes, magistrados, poderes, começo, sendo que começo neste caso se refere ao tempo ou ordem. Principados são espíritos demoníacos poderosos, da mais alta hierarquia (primeiro escalão), recebendo ordens diretamente de Satanás, dominando e operando nos lugares celestiais. São chamados de príncipes (Daniel 10.13,20).
2) Potestades - no grego exousia, significando autoridades que permitem ou impedem, poder delegado. As potestades têm poderes executivos, recebendo autoridade e poder delegado pelos principados. Nos textos de 1Coríntios 15.24 e Colossenses 2.15 referem-se a todas as autoridades e poderes malignos que se opõem a Jesus Cristo e à Igreja.
3) Príncipes do mundo destas trevas - no grego kosmokrator, que significa governadores mundiais, os senhores do mundo, vem de kosmos, isto é, mundo e krator, isto é, governados. Estes são responsáveis pela luta contra a verdadeira luz e levam o povo às trevas, cegando-lhes os olhos e enviando trevas às almas dos homens. Quando oramos por pessoas que estão dominadas pela cegueira de Satanás e por pessoas que estão em religiões pagãs estamos guerreando contra este tipo de inimigo. Estes governadores mundiais governam sobre nações através do seu poder de cegar a mente dos homens. Exercem também autoridade sobre diferentes sistemas de governos do mundo.
4) Hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes - no grego pneumatikos, que vem da raiz da palavra pneuma, que significa espírito e poneria, que significa iniqüidade, depravação, maligno, atividade de natureza má. Estas forças oprimem a humanidade, tentando levá-la ao desespero e caos total. O medo, a angústia e os suicídios são resultantes destas forças espirituais malignas.
A base da nossa vitória
Como podemos vencer toda esta estrutura hierárquica de forças malignas? Temos que nos manter firmes na vitória conquistada por Cristo na cruz. Em Colossenses 2.13-15 encontramos a chave para vencermos na guerra espiritual: Jesus derrotou a Satanás e a todos os principados malignos. A culpa nos afasta de vivermos esta experiência de vitória (Apocalipse 12.10) e assim seremos derrotados. Jesus despojou os principados e potestades, exibindo-os publicamente e deles triunfando na cruz. Triunfar não é ganhar uma batalha, trata-se da celebração de uma batalha que já foi ganha. A Bíblia declara que Deus, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar o cheiro do seu conhecimento (2Coríntios 2.14).
O porquê da guerra
Satanás tem buscado adoração. O homem é o canal de adoração: ao Deus único e verdadeiro ou a Satanás. As pessoas que não conhecem a Cristo são como jóias nas mãos do Diabo, e ele não quer perder estas vidas.
Quando estudamos sobre as guerras na Bíblia, podemos perceber que sempre havia um propósito definido: saque e conquista de território (1Crônicas 20.2). Guerra espiritual não é um fim em si mesma, porém um meio para alcançar um grande objetivo: despojo. Existem vidas que precisam ser tomadas e levadas para o Reino de Deus.
Estamos vivendo dias proféticos e apostólicos. E uma Igreja que está se movendo em uma atmosfera apostólica reconhece que é parte do exército de Deus, com um supremo chamado de reconquistar todo o território que foi invadido pelo inimigo. O perímetro de ação do inimigo vai ser diminuído e o perímetro de ação do governo de Deus será ampliado. Esta Igreja vai manifestar, de maneira profética demonstrativa, a vitória que foi conquistada por Cristo na cruz. Aleluia! Nesta guerra somos vitoriosos juntamente com Cristo!
José Levi Machado Domingos é apóstolo e líder do Ministério Apostólico-profético Vida e Edificação, coordenador da Secretaria Regional da Rede de Intercessão Estratégica, coordenador da Regional da Associação de Ministérios Ágape-Reconciliação (AMAR) e filiado à Coalizão de Apóstolos e Profetas do Brasil (CAPB).
Evangélicos e mídia
Permitam-me esclarecer alguns detalhes sobre os evangélicos e a mídia.
A primeira regra da assessoria de imprensa é que um release deve ser assinado por um jornalista. Jornalistas valorizam o profissional. Não adianta muito qualquer outra pessoa enviar sugestão de pauta, porque vai para o arquivo "cesto" de lixo.
A segunda observação é exatamente a sugestão de pauta. O principal trabalho do assessor de imprensa (AI) é "vender" a pauta para o veículo, através de releases ou kits enviados aos editores. O AI envia uma sugestão de pauta e não a matéria pronta. Se o editor julgar a matéria pertinente, ele vai escalar um de seus repórteres para fazer a matéria.
Agora imaginem um editor de jornal ou revista, secular ou evangélico, que recebe centenas de releases diariamente, ter que selecionar os assuntos da pauta do dia. Muita coisa vai ficar de fora, não há espaço para todos. A prioridade são assuntos de interesse geral e não apenas de um segmento. Então não basta enviar o exemplar do jornal da igreja ou da instituição toda semana pensando que vai gerar uma pauta no jornal secular, porque não vai. Se o objetivo é esse, não vai ser atingido. Se o objetivo é enviar o jornal, para que alguém se interesse e leia e conheça um pouco dos evangélicos, pode até ser. Mas os jornais evangélicos, em sua maioria, trazem assuntos domésticos, que não são do interesse do público em geral. A maioria das chamadas de capa só é entendida pelos próprios evangélicos e não chama a atenção do não-evangélico. O assunto só vai entrar na mídia secular se for relevante para toda a sociedade. Não é o fato de uma igreja completar 75 anos que vai ser notícia. Tem que ser algo que cause impacto na sociedade, que faça diferença socialmente.
Temos dois exemplos do trabalho do AI, em que dois obituários foram publicados no Jornal do Brasil. Não porque os editores receberam um jornal evangélico com a notícia dos obtuários, mas porque houve um trabalho de AI. E os obituários só foram publicados porque ambos os pastores tinham uma história relevante para a sociedade: um foi o primeiro capelão evangélico do Exército e esteve na Segunda Guerra e outro fundou a Escola Bíblica do Ar. Uma pessoa comum, que não fez algo significativo para a sociedade não vai estar nas páginas dos jornais seculares. Esse é o critério. Não é a lista de cargos que se ocupa nas igrejas ou denominações. A pessoa tem que ter feito algo para a sociedade como um todo e não apenas para o meio evangélico. Aqui fica muito claro que as boas obras é que contam.
O trabalho do AI é descobrir esses assuntos relevantes para a sociedade e trabalhar junto à mídia para que consiga um espaço gratuito e mídia espontânea.
Outro equívoco é pensar que a mídia secular vai publicar nossos artigos, ainda que estejam "elaborados". Nós, evangélicos, estamos acostumados com alguns veículos que são quase que exclusivamente de artigos de opinião. Há pouco trabalho de reportagens. E pensamos que na mídia secular é assim também. Não é. Eles produzem suas matérias, têm repórteres para isso e não publicam artigos de opinião enviados por pessoas de toda a parte do mundo. Vocês podem ver que as páginas de opinião são limitadas. E não é qualquer desconhecido que tem seu artigo publicado ali.
E o mais grave de todos é pensar que matéria paga e "presentinhos" sejam coisas legais. Ainda que alguns veículos evangélicos aceitem isso, o jornalista que se vende fica malvisto no mercado. Não é ético. E se nossa justiça deve exceder a dos fariseus, então, nem deveríamos cogitar tal situação. Nós não podemos fazer porque todo mundo faz. Se não é correto, não é ético, então é pecado. Temos que dar o exemplo. Quando não conseguirmos mídia espontânea, devemos fazer um informe publicitário ou um anúncio e nunca uma matéria paga.
Em contrapartida, não parece que os evangélicos têm interesse em estar na mídia, porque poucas instituições têm um profissional de AI. E um dos papéis do AI é treinar os funcionários para o relacionamento com a mídia. Infelizmente nossos líderes não são treinados para isso. Vivemos histórias recentes e lamentáveis de relacionamento com nossa liderança evangélica que provam o despreparo das nossas instituições.
A primeira aconteceu em um congresso, em que uma jornalista foi como congressista e pagou a inscrição. Mas conseguiu vender uma pauta para um veículo evangélico. Ao ser proibida de fotografar a abertura do evento, ela procurou o diretor-geral para conseguir uma credencial de imprensa para poder trabalhar livremente, mas o diretor a "proibiu" de fazer qualquer matéria sobre o congresso para aquele veículo. Mais tarde tomamos conhecimento dos motivos da proibição. Foram motivos pessoais desse diretor-geral, de algo que aconteceu no passado entre ele e a direção do veículo. E por causa desse problema pessoal ele deixou de ter uma matéria espontânea publicada na mídia evangélica.
A outra situação aconteceu em um congresso de Teologia. Uma jornalista solicitou uma credencial de imprensa, porque seu interesse era puramente profissional. Ela obteve a credencial, mas os organizadores do evento se recusaram a conceder-lhe o material do congressista. Depois de algum diálogo, eles entregaram apenas o manual, em que não havia informação sólida sobre o evento. Não havia um kit para a imprensa.
Nem é preciso dizer que nada foi publicado nos veículos que ela representava ou fez contato. E esses são apenas dois exemplos. Se investigarmos, encontraremos outras histórias tristes. É um grande erro pensar que só a mídia secular tem valor e tratar mal os jornalistas evangélicos. Muito assunto que sai na mídia evangélica tem repercussão na mídia secular. E todos os profissionais de comunicação, evangélicos ou não, devem ser tratados com respeito. Precisamos valorizar o profissionalismo e deixar o amadorismo para o passado.
Era uma igreja muito engraçada... não tinha teto, não tinha nada
Essa noite, eu tive um sonho de sonhador, sonhei com uma igreja esquisita. Ela não tinha muros, piso, púlpito, bancos ou aparelhagem de som. A igreja era só as pessoas. E as pessoas não tinham títulos ou cargos, ninguém era chamado de líder, pois a igreja tinha só um líder, o Messias. Ninguém era chamado de mestre, pois todos eram membros da mesma família e tinham só um Mestre. Tampouco alguém era chamado de pastor, apóstolo, bispo, diácono ou Irmão. Todos eram conhecidos pelos nomes, Maria, Pedro, Afonso, Julia, Ricardo...
Todos os que criam pensavam e sentiam do mesmo modo. Não que não houvesse ênfases diferentes, pois Paulo dizia: "Vocês são salvos por meio da fé. Isso não vem das obras, para que ninguém se glorie", enquanto Tiago dizia: "A pessoa é aceita por Deus por meio das suas obras e não somente pela fé". Mas, mesmo assim, havia amor, entendimento e compreensão entre as pessoas e suas muitas ênfases.
Não havia teólogos nem cursos bíblicos, nem era necessário que ninguém ensinasse, pois o Espírito ensinava a todos e cada um compartilhava o que aprendia com o restante. E foi dessa forma que o Agenor, advogado, aprendeu mais sobre amor e perdão com Dinorá, faxineira.
Não havia gente rica em meio a igreja, pois ninguém possuía nada. Todos repartiam uns com os outros as coisas que estavam em seu poder de acordo com os recursos e necessidades de cada um. Assim, César que era empresário, não gastava consigo e com sua família mais do que Coutinho, ajudante de pedreiro. Assim todos viviam, trabalhavam e cresciam, estando constantemente ligados pelo vínculo do amor, que era o maior valor que tinham entre eles.
Quando eu perguntei sobre o horário de culto, Marcelo não soube me responder e disse que o culto não começava nem acabava. Deus era constantemente cultuado nas vidas de cada membro da igreja. Mas ele me disse que a igreja normalmente se reunia esporadicamente, pelo menos uma vez por semana em que a maioria podia estar presente. Normalmente era um churrasco feito no sítio do Horácio e da Paula, mas no sábado em que eu participei, foi uma macarronada com frango na casa da Filomena. As pessoas iam chegando e todos comiam e bebiam o suficiente.
Depois de todos satisfeitos, Paulo, bem desafinado, começou a cantar uma canção. Era um samba que falava de sua alegria de estar vivo e de sua gratidão a Deus. Maurício acompanhou no cavaquinho e todos cantaram juntos. Afonso quis orar agradecendo a Deus e orou. Patrícia e Bela compartilharam suas interpretações sobre um trecho do evangelho que estavam lendo juntas. Depois foi a vez de Sueli puxar uma canção. Era um bolero triste, falando das saudades que sentia do marido que havia falecido há pouco tempo. Todos cantaram e choraram com ela. Dessa vez foi Tiago que orou. Outras canções, orações, hinos e palavras foram ditas e todas para edificação da igreja.
Quando o sol estava se pondo, Filomena trouxe um enorme pão italiano e um tonelzinho com um vinho que a família dela produzia. O ápice da reunião havia chegado, pela primeira vez o silêncio tomou conta do lugar. Todos partiram o pão, encheram os copos de vinho e os olhos de lágrimas. Alguns abraçados, outros encurvados, todos beberam e comeram em memória de Cristo.
Acordei com um padre da Inquisição batendo à minha porta. Junto dele estavam pastores, bispos, policiais, presidentes, ditadores, homens ricos e um mandado de busca. Disseram que houvera uma denúncia e que havia indícios de que eu era parte de um complô anarquista para acabar com a religião. Acusaram-me de freqüentar uma igreja sem líderes, doutrina ou hierarquia; me ameaçaram e falaram: "Ninguém vai nos derrubar!". Expliquei: "Vocês estão enganados, não fui a lugar nenhum, não encontrei ninguém ou participei de nada... aquela é apenas a igreja dos meus sonhos".
* Tonho [foi coordenador do UG -Min. Jovem do Portas Abertas]
fonte: http://www.underground.org.br/
'Mas o Senhor sonda os corações' (Provérbios 21.2)
O texto bíblico acima revela duas grandes verdades: que o meu e o seu coração (mente, emoções, fonte dos desejos e decisões humanas) guia os nossos caminhos; e que o Eterno pondera nossas motivações!
É assustadora a quantidade de CRISTÃOS que comentam, diariamente, que são guiados(as) pelo seu próprio coração. Só testificam do poder de Deus em suas vidas se "sentirem no coração". Somente irão ao encontro da sua célula se "o coração mandar". Irão largar um vício, pecado ou hábito prejudicial "quando o coração estiver preparado". Somente contribuirão para o avanço missionário se forem "tocados(as) por Deus" em seu coração - espero que esse toque divino não seja um infarto, caso contrário JAMAIS mudarão de atitude mesmo...
A Palavra de Deus, de maneira confrontadora e profética, garante que "enganoso é o coração... e desesperadamente corrupto" (Jeremias 17.9,10), enquanto que o Senhor é a FONTE DE ÁGUAS vivas (Jeremias 17.13)!
Em contrapartida, o rei e compositor Davi, em um de seus clássicos cânticos de louvor, ressalta que "os preceitos do Senhor são retos e ALEGRAM O CORAÇÃO"... (Salmo 19.8) e que aquele(a) que os guarda (aceita, recebe e pratica) há de receber uma "GRANDE RECOMPENSA" (Salmo 19.11).
Como andam os seus caminhos? Você tem sido correto(a) AOS SEUS PRÓPRIOS OLHOS (Provérbios 21.2)? O que tem guiado seus desejos e decisões - seu coração enganoso ou A PERFEITA LEI DE DEUS?!
ORAÇÃO: "Seja o meu coração IRREPREENSÍVEL nos teus decretos, para que eu não seja envergonhado(a)." ( Salmos 119.80)
Adivaldo de Oliveira Júnior, MD
Pastor do Ministério Profético Plenitude
Macapá, AP
Minha não. Eu não tenho senhora, eu tenho Senhor!
Uma praga invadiu a boca do brasileiro. Está na boca de todos, crentes e não-crentes. Até de pastores durante o sermão. A praga é a expressão "nossa!" Sempre que ouço isso, rejeito logo: "Minha, não. Eu não tenho senhora, eu tenho Senhor!"
Muitos argumentam que é uma interjeição, que não tem nada a ver (olha ele aí de novo) com a invocação das senhoras. Mas a verdade é que temos o costume de reduzir frases ou palavras. Um exemplo é que antigamente falava-se vossa mercê, que virou vosmicê, ontem passou a ser você e hoje, nos bate-papos da internet, é simplesmente vc. E a geração atual esquece da história e pensa que sempre foi assim: você.
Aconteceu da mesma forma com "nossa senhora" (às vezes com o nome completo de alguma delas) e "nossa mãe do céu". Hoje é simplesmente "nossa" e muitos esquecem de onde surgiu a expressão.
A televisão se encarrega de espalhar a praga por todo o país. E funcionou. Os filmes também contribuem para isso. Às vezes, quando ouço a expressão em um filme, volto e coloco a legenda em inglês, e para minha surpresa, no original está "my God" (meu Deus) ou então "uau" e eles traduzem como "nossa".
Estive no ano passado em um curso com mais de cem pessoas evangélicas de quase todos os estados do Brasil. E do Norte ao Sul, Sudeste ao Nordeste, as pessoas usam essa expressão. Também passei uns dias no interior de São Paulo e convivi com duas crianças, filhas de pastor. A mais velha usava a expressão "nossa" em praticamente toda frase que falava.
Eu não agüento, meus ouvidos doem. E às vezes acabo falando para a pessoa: "Minha não. Eu não tenho senhora, eu tenho Senhor!" Algumas não entendem, perguntam sobre o que estou falando. Quando explico que a expressão que elas usam, "nossa", é uma invocação de demônio, elas sempre argumentam de que é uma simples interjeição. Uma pessoa me perguntou o que devia falar então! Muitas nem sabem que falam isso o tempo todo, ficam surpresas e dizem que falam sem perceber.
O caso mais curioso que vivi foi quando um jovem que chamei a atenção para isso que ele falava e ele me disse que entendia isso e que já havia sido curado, e o que ele falava é "nosso" - referindo-se a nosso Pai do Céu, mas quando ele falava rápido, e ele usava muito a expressão, não se entendia "nosso", mas sim "nossa".
Eu rejeito porque quando falam "nossa" comigo, significa que estão me incluindo, aí, eu não posso aceitar e continuo respondendo: "Minha não. Eu não tenho senhora, eu tenho Senhor!" Meu único Senhor é Jesus Cristo de Nazaré. A Ele a glória para sempre!
Mas não se desespere. Se esse é o seu caso, há cura, há solução. A primeira atitude que você deve tomar é vigiar suas palavras. Um vício de linguagem só é eliminado quando temos consciência dele. Se falamos sem pensar, se estamos no automático, dificilmente vamos perceber que usamos um vício de linguagem.
Então, quando perceber que falou essa expressão ou outra que queira eliminar da sua vida, imediatamente repreenda isso, em nome de Jesus e peça perdão ao Senhor.
E todas as manhãs ore estes textos bíblicos:
Salmo 141.3: "Coloca, SENHOR, uma guarda à minha boca; vigia a porta de meus lábios."
Salmo 19.14: "Que as palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam agradáveis a ti, SENHOR, minha Rocha e meu Resgatador!"
E que no nosso falar seja como diz em Efésios 5.19,20: "Falando entre si com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor, 20 dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo."
Ovos de Páscoa
(Trecho do livro Libertação é confissão de pecados, Danprewan)
"Vivi algumas situações interessantes depois da libertação e vou usar esses exemplos pessoais, compartilhando alguns discernimentos que o Espírito Santo me deu.
Quando voltei de São Paulo, conversei com Alexandre [meu marido] sobre objetos que não gostaria de ter em casa e pedi autorização para jogá-los fora. Ele concordou e nós oramos juntos e pedimos ao Espírito Santo que nos mostrasse do que precisávamos desfazer-nos. E tudo o que nos incomodava era destruído e ia para o lixo. Muita coisa destruí e o lixeiro levou, mas outras nós fizemos uma fogueira e queimamos tudo. Nós destruímos e queimamos para que outras pessoas não pegassem. O que não quero para mim, não serve para os outros. Fizemos o que ensina Isaías 30.22: "Então você tratará como impuras as suas imagens revestidas de prata e os seus ídolos recobertos de ouro; você os jogará fora como um trapo imundo e lhes dirá: ‘Fora!' ".
Enquanto cortava e destruía os objetos, havia entre eles um coelhinho de pelúcia, que Alexandre me deu de presente em uma Páscoa. Fiquei com pena de jogar fora o coelhinho, pois era muito lindo e gostava muito dele. Então comecei a conversar com o Senhor e Ele foi me fazendo pensar o que era o coelhinho da Páscoa. Respondi que era um ídolo que tirava o lugar de Jesus. Não tive mais dúvida e destruí o boneco.
Mas o Espírito Santo continuou falando comigo. Ele me perguntou o que era então ovo de Páscoa. Respondi que era comida oferecida ao ídolo. E naquele momento decidi que não comeria ovos de Páscoa nunca mais na minha vida.
Acontece que estávamos perto da Páscoa. E eu gostava muito de ovos de chocolate. Quando entrava no mercado e via aqueles ovos coloridos, ficava deslumbrada. E escolhia os que queria ganhar. Todo ano ganhávamos muitos ovos e eu os quebrava em pedaços pequenos e colocava em um pote, dentro da geladeira. Nós comíamos ovos de chocolate por muitos meses. Já houve ano que em setembro ainda havia ovos de Páscoa na geladeira. Mas, quando decidi que não os comeria mais, passei a não ter mais vontade de comê-los. Avisei a Alexandre que não queria ovos de presente e avisei à minha sogra também, porque eles sempre compravam para mim. Não falei com mais ninguém. E avisei aos meus sobrinhos que não daria ovos de Páscoa naquele ano, o que resultou em muitos protestos, mas fiquei firme e mantive a palavra.
Deus honrou minha decisão e naquele ano não ganhei um ovo sequer, nenhum pequenininho, nada. Depois que passou a Páscoa, quando tive noção disso, glorifiquei a Deus, porque Ele havia me ensinado uma lição preciosa. E Deus confirmou o discernimento no ano seguinte, quando recebi uma mensagem pela internet com os significados dos símbolos da Páscoa e era exatamente aquilo que o Espírito Santo havia me dito.
É claro que ainda como chocolate. E gosto muito, mas não como mais ovos de Páscoa."
Quem guerreará por elas?
Sim! Foi mais que brutal... abalou até os mais insensíveis. De tão horrível, não quero me deter nos muitos detalhes do ocorrido, pois a mídia já o fez. A história do menino João Hélio, de seis anos, dificilmente será esquecida pelos cariocas. Arrastado brutalmente por ladrões de carros, tornou a violência no Rio de Janeiro dolorosamente mais latente nos corações dos moradores de uma cidade que tratava a violência como algo corriqueiro.
Você, caro leitor, servo do Deus Vivo, remido pelo sangue de Jesus Cristo, seu Senhor e Salvador, se você realmente pertence a Ele, é claro, precisa ficar bem ciente de um fato: a partir do momento em que você decidiu-se por Cristo, ganhou um inimigo que quer, em todos os segundos do seu dia, mantê-lo fora do campo de batalha, ou seja, ignorante da sua forma de agir e suas estratégias. E isso ele tem conseguido em muitas igrejas e lares, pois muitos ignoram o fato que estão em uma acirrada guerra contra as trevas, apenas pelo fato de respirarem e terem escolhido a Deus. Você é odiado. Profundamente odiado pelo diabo. Não existe trégua para você. E uma vez que está em guerra, consciente disso ou não, só existem duas alternativas para você: vencer a guerra guiado pelo Senhor ou ser derrotado. E os vencedores, amigo, são aqueles que estão conectados aos céus o tempo todo. Conectados o tempo todo ao grande General dos Exércitos, Jesus Cristo.
João Hélio não foi simplesmente arrastado por jovens inconseqüentes ou coisa parecida. Foi mais que isso. Por trás de tudo, estava uma mão infernal que não perdoa os desavisados, os distraídos, os despreparados, os enganados por ele, os cristãos mornos. Satanás, com todo seu ódio, estava envolvido na cena bárbara, e continua "arrastando" crianças e adultos, todos os dias, em seus enganos e estratégias para implantação de um governo mundial, como está descrito na Bíblia Sagrada.
Crianças, todos os dias, estão sendo "arrastadas" sem piedade ou trégua, para bem longe dos princípios da Palavra, para bem longe de seus pais, para bem longe de Deus. Nossas crianças são bombardeadas ferozmente, em suas mentes e corações, todos os dias, de diversas formas e direções pela cultura contemporânea e elas são atraídas por essa cultura, por conta de sua pura, curiosa e despretensiosa maneira de olhar o mundo. Um fato incontestável é que não é fácil ser pai ou mãe no século XXI. Sei que muitos pais e adultos estão interessados em proteger seus filhos de perniciosa investida, mas pensam que podem fazer isso com suas próprias forças, sem a direção de Deus e uma vida limpa diante do seu Senhor. A pergunta que ecoa é: como proteger nossas crianças dessa era de sedução, se os pais estão muito mais preocupados com eles mesmos?
Até quando?... Quando perdê-los?
Os pais e responsáveis, em sua maioria, dentro de nossas igrejas, ignoram ou fazem pouco caso da acirrada batalha que eles precisam travar contra o inferno, todos os dias, para proteger a mente e o coração de seus filhos. O intento principal de Satanás é escravizar a mente e congelar o coração, desde a mais tenra idade da criança, com o propósito de dificultar e muito, que essas crianças recebam, no tempo propício, a mensagem de salvação. E os filhos dos cristãos são presas fáceis do inferno, porque seus pais, como os pais não-cristãos, também estão completamente engolidos pela correria do cotidiano, sempre com pressa de entregá-los aos cuidados da "super babá", a televisão, ou aos cuidados de terceiros, não investindo seriamente na edificação consistente de suas vidas.
Muitos pais alegam que o material podre que as crianças estão recebendo hoje não é diferente dos que eles, os pais, receberam quando cresceram nos anos 1950 e 60. Isso simplesmente não é verdade. No entanto, a Bíblia predisse que essa seria a atitude dominante entre as pessoas nos últimos dias: "Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa de sua vinda? Porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação" (2Pedro 3.3-4]. Parafraseando esse versículo, "Desde os tempos de nossos pais, todas as coisas hoje são iguais às que enfrentei quando era criança". Como estão enganados os que pensam assim! Como, pais, podemos apenas assistir nossos filhos enfrentando uma torrente sem precedentes de lixo moral e mental? As crianças, hoje, recebem mais influência dos programas de televisão, dos jogos eletrônicos, dos colegas de escola do que dos pais ou da Igreja. Em geral somos permissivos, entregamos a formação de nossas crianças a terceiros, os quais, na sua maioria, não têm temor de Deus.
Em seu livro Horror and Violence: The Deadly Duo in the Media (Horror e violência: o duo mortal nos meios de comunicação), os americanos Phil Phillips e sua esposa Joan Hake Robie, listam algumas sugestões que os pais cristãos podem fazer para proteger seus filhos preciosos dessa terrível situação: "A ação é possível, e não é terrivelmente difícil, uma vez que os pais mudem de marcha mentalmente. Precisamos primeiro mudar nossas atitudes em várias frentes: 1) Reconhecer que estamos envolvidos em uma guerra espiritual em um nível sem precedentes. A única forma de sermos vitoriosos nessa batalha é viver corretamente diante de Deus, o que significa nascer de novo por meio de Jesus Cristo e viver em obediência à sua palavra. 2) Uma vez que você tenha feito isso, precisa passar tempo diariamente em oração diante de Deus, apresentando seus filhos a Deus." Ou seja, todos os dias que eles chegarem em casa, os pais precisam "reprogramá-los" em oração, clamando a Deus para que suas mentes e corações permaneçam imunes a tanta influência das trevas.
E as sugestões continuam. "3) Precisamos fazer as escolhas econômicas necessárias para proteger melhor nossos filhos. As crianças precisam ter um dos pais em casa, para supervisioná-las e corrigi-las." Utópico, podem dizer muitos, mas estejam certos de uma coisa: todo o sistema atual de nosso mundo, decaído, ferido e demoníaco, visa que as famílias estejam cada vez mais desintegradas para um objetivo bem definido. Não foi à toa a emancipação feminina, onde milhares de mães colocaram a maternidade em segundo plano em prol de suas carreiras, para reforçar o orçamento junto ao marido. Não é sem propósito o maciço ataque do inferno sobre o casamento, pois, casamentos desfeitos geram mães tendo que encarar o sustento da casa sozinhas, o que torna impossível que seus filhos tenham a mesma atenção e cuidado se elas tivessem mais tempo para eles. Satanás toca o seu plano, agindo em várias frentes, sempre visando "formar" nossos filhos para os seus interesses.
E Phil continua: "nossos filhos precisam ser removidos das escolas públicas custe o que custar, pois o Plano da Nova Ordem Mundial prevê que essas escolas não ensinem os fundamentos de uma boa educação e ao mesmo tempo doutrinem as crianças para serem bons cidadãos na Nova Ordem Mundial. Para conseguir isso, você terá de modificar seu padrão de vida para conseguir depender de um único emprego, e pagar educação em uma escola cristã, ou oferecer educação particular ou à distância, no próprio lar."
Aí surge a pergunta: Como criar filhos hoje no Brasil, se a maioria das famílias não dão conta de viverem com apenas uma renda? Como liberar as mães para que voltem a cuidar dos seus filhos de perto, sem que eles precisem sair de casa cada vez mais cedo? E mais sugestões. "Muitos pais cristãos hoje amam este presente sistema mundano tanto quanto os pais incrédulos. Uma vez que nós, pais cristãos, endireitarmos nossos caminhos diante de Deus, começaremos a nos envolver em uma guerra espiritual por nossos filhos." Eis a questão, amigo leitor. Seja lá a forma que Deus arrumará para que seus filhos não fiquem à mercê dessa investida, todas elas dependerão do seu nível de comprometimento com Jesus Cristo e com a sua Palavra. As promessas de proteção e cuidados da parte de Deus estão condicionadas à obediência total e radical diante dele. "E, acredite, você precisará lutar primeiro contra seus próprios filhos", continua Phil, "que não quererão abandonar a música Rock, os programas da TV, os filmes, ou determinadas práticas. Fiquei tão convencido da influência deletéria que a televisão estava exercendo sobre a minha família, especialmente sobre meus filhos adolescentes, que joguei fora um aparelho de 26 polegadas em perfeitas condições. Nos primeiros três meses, fiquei sob ataque dos membros da família, furiosos porque queriam ter sua televisão de volta. Depois, porém, observei que mudanças significativas começaram a ocorrer com meus filhos e com toda a família. As crianças brigavam menos entre si e cooperavam melhor. O nível de irritação foi reduzido significativamente. As crianças começaram a dedicar mais tempo à leitura, começaram a ter momentos mais tranqüilos entre si, com minha mulher e comigo; resistiam menos sobre ir à igreja, e estavam mais interessadas pelas coisas espirituais. Minha mulher e eu também confiscamos a música Rock que encontramos no quarto do filho mais velho. Destruímos fisicamente as fitas e ameaçamos destruir o aparelho se descobríssemos aquele tipo de fita novamente. O efeito final de nossas ações, mais as orações diárias por eles, produziram efeitos extremamente positivos. Reconhecemos que estávamos enfrentando uma guerra espiritual sem precedentes e reagimos da forma apropriada. Deus abençoou nossos esforços. Você reconhece alguns dos problemas descritos em sua própria família? Em caso afirmativo, precisa tomar uma ação rapidamente." E qual é essa ação? Cumpra a Palavra de Deus consistentemente.
No site do Jornal Tabernáculo, um artigo de Afonso Martins Fernandes, pastor, de São José do Rio Preto, SP, chamou muito a minha atenção pela seriedade de tudo isso que estou abordando neste artigo. O pastor Afonso conta uma entrevista da Xuxa, onde ela cita que "quer duendes nas casas dos baixinhos". Na entrevista, falando sobre seu novo filme Duendes que foi lançado no mês de outubro de 2001, Xuxa contou sobre sua experiência com um duende: "Meu quarto é um breu, pois costumo dormir de dia e à noite trabalho. Um dia desses quando eu deitei em minha cama, senti algo puxando meu lençol, pensei comigo, deve ter sido uma das empregadas que prendeu o lençol na cama; eu já havia dito que não gostava disso. Quando olhei para ver o que era vi só a cabeça do duende olhando e rindo para mim, depois disso saiu correndo. Eu fiquei assustada e comecei a rezar, mas logo me informei sobre a criatura e vi que ela era do bem, que os duendes e gnomos estão aqui na terra para proteger a natureza e cuidar de nós". Xuxa falou também sobre o objetivo que deseja atingir com o filme DUENDES... "Meu objetivo é que cada pessoa depois de assistir ao filme tenha um duende em casa... pois os duendes se sentem bem com isso, eles gostam que as pessoas fiquem por perto e que os deixem entrarem em suas casas..."
Gnomos e duendes são cultuados na bruxaria, feitiçaria e Nova Era. Os duendes nada mais são que manifestações demoníacas. A palavra de Deus diz "E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz" 2Co 11.14. Existe todo um aparato infernal circundando tudo que tem crianças envolvidas. Uma simples distração sua, caro leitor, pode ser fatal.
"O meu povo está morrendo por falta de conhecimento..." (Oséias 4.6a)
A partir dos anos 90, nossas igrejas foram fortemente invadidas pelos seminários e palestras sobre o tema Nova Era. "A Nova Ordem Mundial é um movimento de proporções gigantescas e de ação eficaz em todas as áreas em que atua", diz Marco André, autor do livro "Nova Era: de onde é? De onde vem? O que pretende?". Ele afirma que cada segmento da Nova Era flui para a mesma direção. E sua ideologia está presente na política, na educação, na medicina, nas religiões orientais, na cultura, na música etc. Não é uma seita, pois compõe-se de várias linhas de pensamento, todas com variações dentro de uma ideologia geral".
Segundo Lilian La Torraca, integrante do ministério Ágape Reconciliação, liderado pela pastora Neuza Itioka, "a idéia central é despertar o "eu interior" que existe em cada pessoa. Técnicas sutis são empregadas para manipular o homem, tais como: movimentos ecológicos, meditação transcendental, visualização, pirâmides, cristais, yoga, chacras, sintonia, cromoterapia, do-in, acupuntura, relaxamento mental, artes marciais, florais de Bach, poder da mente e do subconsciente, pensamentos positivos, personagens (pokémons etc), tratamento à base de ervas, homeopatia, ufologia etc." Tudo isso alcançando adultos e crianças de diversas formas. E os pais acham tudo relativo. "O que tem meu filhinho praticar artes marciais? O que tem eu tratá-los com homeopatia?" Em vez de ficarem atentos, pesquisarem a fundo para saberem a filosofia por trás do que seus filhos assistem na tv, em vez de orarem para que Deus os instrua a viver estes dias maus, os pais seguem suas vidas no "piloto automático", guiados apenas pelos seus conceitos superficiais."Uma vez que vocês rejeitaram o conhecimento, eu também os rejeito como os meus sacerdotes; uma vez que vocês ignoraram a lei do seu Deus, eu também ignorarei seus filhos" (Oséias 4.6b).
Minha intenção não é destrinchar o tema Nova Era, porque ele é amplo e complexo demais. Creio que a Igreja evangélica atual já está até bem informada sobre isso, mas é evidente que não está muito preocupada com as conseqüências desse movimento em seu lar. Quero apenas enfocar um segmento da Nova Era, que é a educação. Meu intuito é ponderar, não profundamente, mas objetivamente, sobre a pouca ou nenhuma preocupação, por parte das famílias evangélicas, com as influências que seus filhos estão sujeitos todos os dias. Elas estão sendo condicionadas a se tornarem as maiores pecadoras e criminosas que o mundo já viu. No entanto, a Nova Ordem Mundial, que está bem aí à nossa frente, de acordo com as predições bíblicas e com os planos dos líderes humanos, será o período na história mundial em que a brutalidade humana atingirá níveis sem precedentes. Seu filho está sendo construído para se tornar o quê? Você está atento a isso?
Segundo Marco André, a educação tem sido uma arma poderosa nas mãos da Nova Era. Eles têm disseminado os seus pensamentos em larga escala nas universidades, oferecido cursos em empresas e aplicado técnicas de relaxamento com crianças e adolescentes nas creches, escolas públicas e particulares. Durante o II Congresso Holístico Internacional, ocorrido em julho de 1991, em Belo Horizonte, MG, vários profissionais da área de educação reuniram-se para discutir como a educação poderia ser utilizada como veículo de transformação social de forma mais eficiente, dentro dos objetivos da Nova Era. A primeira proposta, muito bem aceita por todos, inclusive pelos representantes da Unesco ali presentes (A Rede Globo é parceira da Unesco, sigla, em inglês, de Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura. A Unesco é parceira da Rede Globo no projeto Criança Esperança - será que isso diz alguma coisa a vocês?), foi trazida pelo psiquiatra chileno Cláudio Naranjo, que propôs que se incluísse no programa oficial de matérias curriculares nas escolas de todo mundo o "Laboratório de Religião", onde no programa constariam exercícios de relaxamento e meditação transcendental, com práticas de visualização em estado alpha, com o objetivo de promover a busca individual de sua própria espiritualidade pelo aluno, desprendendo-se dos dogmas tradicionais herdados por ele. Esta proposta já está a um passo de tornar-se um fato, mas oficiosamente as técnicas de relaxamento e visualização já têm sido amplamente aplicadas em diversas escolas do mundo. Marco André finaliza dizendo que, mais rápido do que pensamos, nosso maior desafio será com a ideologia da Nova Era; "os tempos difíceis" que Paulo profetizou, "onde os homens não darão ouvidos à sã doutrina, mas cercar-se-ão de mestres, seguindo às próprias cobiças." (2Timóteo 3.1; 4,3)
Encarei a batalha com seriedade
Eu me propus a escrever este artigo, após aceitar a sugestão de uma amiga. Compartilhei com ela que no início de fevereiro de 2007, meu sobrinho único e amado, filho de pais evangélicos, de apenas dois aninhos, tinha sido colocado em uma creche, já que seus pais trabalham fora e a avó não daria conta de duas crianças, visto que um irmãozinho era esperado para março. E por que este fato, tão banal em nossos dias, me impulsionou a escrever um artigo? Por que me preocupar tanto de meu sobrinho ser colocado em uma creche com tão pouca idade? Porque meu coração foi impelido a alertar a Igreja de Cristo quanto ao terrível perigo de se ignorar que nossas crianças estão saindo da proteção, ensino e cuidados dos pais e familiares, cada vez mais cedo, ficando completamente desprotegidas para "beberem e comerem os manjares do inferno" nas creches e escolas.
A minha geração só ingressava na escola por volta dos seis ou sete anos. Até esse período, brincávamos em casa e interagíamos com coleguinhas da vizinhança, vigiados de perto por nossos pais, sendo "alimentados" basicamente por eles. Atualmente, a pedagogia e psicologia pregam que isso tolhe o desenvolvimento global da criança, as tornam anti-sociais e problemáticas. Os pais, convencidos por este engano, colocam seus filhos na mais tenra idade em creches, pois não querem seus rebentos inaptos para enfrentarem o mundo. Mas me digam uma coisa: em que, nós, geração protegida da investida aberta e perniciosa de Satanás, em nossos lares, no período de nossa formação, fomos prejudicados psico-socialmente ou coisa parecida? Será que não fica evidente o que realmente está por trás disso tudo? Do nascimento aos cinco anos a criança é como uma "esponja", pois absorve qualquer coisa facilmente e isso é perfeito aos planos de Satanás. Tirá-las o quanto mais cedo de casa, para que fiquem à mercê de mãos, palavras e influências de pessoas não-comprometidas com os princípios do Reino, muito pelo contrário, pregando doutrinas de demônios, torna tudo mais fácil para ele. Será que estamos tão focados nesse mundo decaído, que está para ser consumido pelo fogo, que não despertamos para o fato de que nossas crianças precisam desesperadamente que despertemos?
Telefonei para casa de meu irmão, que mora em outra cidade, para saber como estava sendo a adaptação de meu sobrinho na creche. Só me disseram que ele chorava tanto no período em que estava na creche, que chegava rouco em casa. Meu coração ficava apertado! Resolvi então, colocar esse assunto seriamente nas mãos de Deus. Primeiro, mesmo de longe, orava pedindo proteção para a mente dele e coração. Chorei diante do Senhor, pedindo a ele para, se minha teoria estivesse certa, de que a melhor coisa que os pais podem fazer é ficar o mais tempo que puderem com seus filhos sob sua constante vigilância e instrução espiritual, então que ele tocasse o coração de meu irmão e minha cunhada para este fato. Pedi que eles fossem seriamente incomodados, caso não tivesse sido uma boa idéia tirar o filho de casa tão cedo. Não sugeri nada, não pedi nada a eles. Só orei.
No terceiro dia de creche, conversei com a avó dele pelo telefone. Ela me contou que no dia anterior, a pedido do pai, ela passou o dia com o neto na creche, para que ela visse de perto tudo que acontecia por lá, pois meu irmão estava com o coração apertado, mas não sabia o porquê (era Deus atendendo o meu clamor). Na creche, informaram que a avó podia passar a tarde lá com ele, mas tinha que ficar de longe, sem que ele a percebesse. Graças a Deus, exatamente no dia em que a avó fora enviada para "espionar", a creche apresentou um teatro, onde os personagens eram bruxas, bruxos, duendes e gnomos. Após o teatrinho, cantaram cantigas de monstros etc. Tudo isso, regado o tempo inteiro com as músicas da Xuxa. Ela saiu de lá preocupada e desabafou comigo ao telefone. Nessa hora meu coração encheu-se de esperança, pois era possível que isso incomodasse os pais dele. No dia seguinte, meu sobrinho não foi à creche. Não teria as atividades normais naquele dia, pois seria o baile de carnaval das crianças e os pais deveriam levá-los vestidos a caráter. Nem preciso dizer que isso foi a gota d'água para que meu irmão e minha cunhada voltassem atrás com a idéia de deixar seu filhinho de dois anos longe dos olhos deles, por quatro horas todos os dias.
Agora pense comigo. E se ele não fosse checar tudo de perto? Ou pior, se ele não achasse que isso pudesse prejudicar o seu filho de alguma maneira? A maioria dos pais não sabem nem se preocupam com o conteúdo do currículo da instituição onde colocou o seu filho, por isso não ficam sabendo sobre as técnicas de relaxamento e visualização da Nova Era, já amplamente aplicadas em diversas escolas e creches no Brasil.
O tempo de despertar é hoje!
"A verdade é que o mistério da iniqüidade já está em ação, restando apenas que seja afastado aquele que agora o detém." (2Ts 2.7)
Enquanto Satanás, estrategicamente coloca todas as peças no lugar para que se cumpram os últimos atos da história da humanidade neste mundo decaído, a Igreja ainda não despertou para o fato das crianças serem o principal alvo do inimigo, pois são os futuros líderes das nações, e o plano é que esses líderes sejam facilmente manipuláveis para o estabelecimento do governo do anticristo.
Isso não é história da carochinha, pais. Despertem desse sono profundo o quanto antes! Está evidente que caminhamos diligentemente para o fim e que o engano está aumentando demasiadamente no mundo todo. Ignorar isso e deixar nossas crianças à mercê dessa investida acirrada do inferno, é de partir o coração, pois estamos, com isso, definindo o futuro eterno delas bem longe de Deus. Outros textos bíblicos descrevem os últimos dias. A Bíblia deixa claro que um conjunto de sinais indicarão tais dias.
Em que está focado o seu coração? Em construir "castelos" neste mundo passageiro ou construir no seu coração e do seu filho uma real dependência do único que "tem palavras de vida eterna", Jesus Cristo? Como Igreja, temos recuado e perdido espaço para o diabo. Como pais, temos sido negligentes com nossas crianças e perderemos muitas para as trevas quando se tornarem adultas. Os pais estão se amoldando aos padrões deste mundo, em vez de renovarem sua mente e a de seus filhos todos os dias, diante de Deus (Rm 12.2).
Jesus diz, em João 12.31, "que chegou a hora de ser julgado este mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo." Ainda em João 16.11, Jesus declara a sentença final: "...porque o príncipe deste mundo já está condenado." A grande pergunta é: Como alguém que já foi julgado e condenado por Jesus Cristo pode continuar governando vidas e nações, sem nenhuma oposição daquela a qual Cristo capacitou para que nenhuma porta do inferno a detivesse? "Filhinhos, vocês são de Deus e os venceram, porque aquele que está em você é maior do que aquele que está no mundo" (1Jo 4.4). "A luz brilha nas trevas, e as trevas não a derrotaram" (Jo 1.5). Infelizmente, enquanto muitos estão morrendo nas trevas, inclusive muitos de nossos filhos, outros estão dormindo. "Desperta, ó tu que dormes... e Cristo resplandecerá sobre ti" (Ef 5.14).
Ainda há esperança para nos nossos filhos: o seu despertar para a guerra!
Cristiane Molulo é bacharel em Educação Religiosa, formada pelo Centro Integrado de Educação e Missões (Ciem)
Bibliografia
Phil Phillips e Joan Hake Robie. "Horror and Violence: The Deadly Duo in the Media", Starburst Publishers, Lancaster, PA, 1988, pg 11-12.
Peixoto, Marco Antonio. "Vencendo as Guerras Invisíveis". São Paulo: Editora Vida, 2001.
Marco André. Nova Era. O que é? De onde vem? O que pretende?.Belo Horizonte: Editora Betânia, 1992.
Apostila do Seminário de Batalha Espiritual I. Nova Era e suas Implicações, Cap. 6, de Lílian La Torraca, pág. 40.
Artigo do Pr. Afonso Martins Fernandes , de São José do Rio Preto, SP, no site Jornal Tabernáculo.
Síndrome de Jó
"O Eterno confia os seus segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a sua aliança." (Salmo 25.14)
"Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes tornei conhecido." (João 15.15)
"Certamente o Eterno, o Soberano, não faz coisa alguma sem revelar o seu plano aos seus servos, os profetas." (Amós 3.7)
"Não há bálsamo em Gileade? Não há médico? Por que será, então, que não há sinal de cura para a ferida do meu povo?" (Jeremias 8.22)
Tenho mais perguntas que respostas nesse assunto de enfermidades e morte. Mas gostaria de compartilhar algumas inquietações do meu coração.
Na verdade o que mais me angustia nessa questão é o fato do conformismo geral que encontro nos cristãos. Há muitas pessoas conformadas com os diagnósticos humanos dos médicos. E elas assumem a enfermidade até como parte de suas personalidades.
Sim, porque tornou-se comum dizer: "eu sou hipertenso" ou "eu sou diabético", ou então dizem: "a minha alergia", "o meu reumatismo". Creio que seria mais correto dizer que a pessoa tem uma enfermidade: tem diabetes ou sofre de hipertensão. Porque quem tem pode deixar de ter.
Mas quando a pessoa diz que é diabético, por exemplo, a enfermidade passa a fazer parte da personalidade da pessoa. E deixar de ser alguma coisa é muito mais difícil.
Esse conformismo realmente me incomoda. E tenho perguntado muito a Deus sobre tudo isso. O que observo é que há houve uma invasão do que chamo de Síndrome de Jó. Parece que todos se tornaram "jós" de uma hora para outra. Tudo é provação. E pior, tudo é da "vontade de Deus" ou "foi Deus quem quis assim".
E isso tudo me faz pensar na nossa total falta de intimidade com o Senhor. Porque não sabemos a razão, a causa da enfermidade, dizemos simplesmente que é provação, como foi a de Jó.
Para mim há uma grande diferença entre provação e maldição. Não consigo entender uma provação que dure 20 anos. A pessoa está enferma há 20 aos e diz que é provação. Que prova é essa que nunca acaba? Tem alguma coisa errada.
Mas o que vemos hoje são muitos evangélicos em hospitais, conformados com suas doenças e reclamando do atendimento dos médicos e murmurando. É só prestar atenção na sala de espera ou na fila do guichê de um hospital ou posto médico. O povo só sabe reclamar, quer bater nos atendentes, nos enfermeiros e nos médicos.
Tenho freqüentado hospitais por causa do meu pai, que é idoso e fez uma cirurgia para colocar prótese no joelho e quase dois anos depois caiu e fraturou o fêmur e precisou de cirurgia de novo e ficou muito tempo internado. E, como filha mais velha, sou eu que cuido dele, levo ao hospital, fico de acompanhante na enfermaria. E comecei a perceber a grande quantidade de evangélicos nas enfermarias. E eles ficam tão à vontade e até sugerem fazer culto na enfermaria. E isso me incomoda.
Não consigo entender essa passividade diante da enfermidade. As pessoas estão deixando o inimigo bater, e ainda dizem que é da vontade de Deus. Tem até uma música que diz que toda tragédia é permissão de Deus. Para mim essa é uma teologia que tira a responsabilidade do homem.
O autor do livro O que o cristão deve saber sobre enfermidade e cura (Danprewan) diz que se é da vontade de Deus, então não deveria procurar um médico. E ele conta de um homem que só foi curado depois de pagar uma dívida. A dívida era a causa da enfermidade.
Mas não encontramos hoje pessoas que assumem que seus problemas e enfermidades são conseqüência de pecado. Devemos entender então que ninguém peca mais?
Penso que nossa intimidade com Deus deveria ser a tal ponto que saberíamos se a enfermidade é provação, conseqüência de pecado, para que a glória de Deus se manifeste - e aí tem que haver cura - ou se é para morte. Precisamos saber as causas dos problemas, das enfermidades - perguntar para Deus - ter intimidade com ele. E orar por cura física, se for o caso.
Não veja na Bíblia um padrão para essa passividade que existe hoje. O que vejo são pessoas que vão e perguntam a Deus o que está acontecendo e até mesmo pessoas que já sabem porque estão sofrendo algo. Como foi o caso de Jonas. Ele sabia que a tempestade era por sua causa, ele sabia que havia pecado. Não pensou que a tempestade era simplesmente um fenômeno natural, não. Ele sabia. E a tempestade passou quando ele foi jogado ao mar.
Vejo também o Rei do Egito, quando Abraão mentiu para ele. Ele foi procurar saber porque estava cheio de feridas no corpo. E quando soube que era por causa de Sara, ele a devolveu para Abraão e foi curado. E era um ímpio.
Rebeca, quando Esaú e Jacó brigavam no seu ventre, não ficou pensando que era normal, mas foi perguntar ao Senhor o que estava acontecendo. E Deus revelou sobre os gêmeos, que representavam duas nações que seriam inimigas.
E o espinho na carne de Paulo. Não se sabe ao certo o que era esse espinho, mas há quem acredite se tratar de uma enfermidade. Ele pediu e Deus não tirou o espinho. Então Paulo sabia exatamente porque estava com aquele mal e sabia que não precisava mais orar, porque Deus já havia dito que não atenderia.
Infelizmente muitos invertem a ordem e vão primeiro buscar os médicos. E depois, quando estes dizem que não há mais jeito, conformam-se com a morte e dizem que é a vontade de Deus.
Em 2Crônicas 16.12,13 lemos: "No trigésimo nono ano de seu reinado, Asa foi atacado por uma doença nos pés. Embora a sua doença fosse grave, não buscou ajuda do SENHOR, mas só dos médicos. Então, no quadragésimo primeiro ano do seu reinado, Asa morreu e descansou com os seus antepassados."
E Neil Anderson, em Proteção espiritual para seus filhos (Quadrangular), diz: "Nossa mentalidade ocidental supõe que existe uma explicação natural para tudo. Depois de todos os recursos médicos terem sido aplicados sem sucesso, nós dizemos: Não há mais nada a fazer agora senão orar. Creio que a ordem deveria ser invertida. A minha Bíblia diz: ‘Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça' (Mt 6,33). Por que não ir a Deus primeiro?"
Na verdade quem pode se dizer como Jó? Se queremos realmente dizer que estamos sendo provados como ele, devemos ser como ele foi: "Na terra de Uz vivia um homem chamado Jó. Era homem íntegro e justo; temia a Deus e evitava fazer o mal. E possuía sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de boi e quinhentos jumentos, e tinha muita gente a seu serviço. Era o homem mais rico do oriente.
Seus filhos costumavam dar banquetes em casa, um de cada vez, e convidavam suas três irmãs para comerem e beberem com eles. Terminado um período de banquetes, Jó mandava chamá-los e fazia com que se purificassem. De madrugada ele oferecia um holocausto em favor de cada um deles, pois pensava: ‘Talvez os meus filhos tenham, lá no íntimo, pecado e amaldiçoado a Deus'. Essa era a prática constante de Jó." (Jó 1.1-5).
Sobre Orkut e outras tecnologias modernas
Alguns pastores estão recomendando que suas ovelhas saiam do Orkut. Uns pedindo que os que têm menos de 18 anos saiam. Outros alegando motivos vários, menos esse da idade.
Diante disso, gostaria de compartilhar o quanto o Orkut tem sido bênção na minha vida e na minha família.
Através dele podemos matar um pouco a saudade de nossos sobrinhos e sobrinhas, primos e primas que moram longe. Podemos ver as fotos, acompanhar o crescimento deles, conhecer os bebês que nascem.
Através do Orkut nossos sobrinhos e sobrinhas conheceram primos que nunca tinha visto e se tornaram amigos. Assim também outros primos conheceram outros primos, e a família foi se tornando mais próxima. Através do Orkut programamos um churrasco com os primos da família e foi lindo ver alguns abraçando os primos que não conheciam pessoalmente, mas que se conheciam da internet e era como se tivessem sido criados juntos, como se fossem amigos de infância. Enfim, o Orkut, sendo bem usado, com sabedoria e maturidade, é uma bênção na nossa vida.
Eu conheci pessoas lindas, fiz novas amizades, aproximei-me mais de várias pessoas da família e reencontrei amigos que não via há mais de 20 anos.
E tenho testemunhado também o quanto o Orkut tem sido bênção para as igrejas. Divulgam eventos, enviam mensagens de apoio, de edificação, enviam pedidos de oração e comunicados de casamento, nascimento, falecimento. E muitos têm evangelizado através desse instrumento. Há uma doce e linda invasão de evangélicos no Orkut e isso tem feito um grande impacto nas pessoas.
Nós, os crentes, colocamos em nosso perfil textos bíblicos, músicas de adoração e mensagens de evangelismo. Temos dado testemunho e aproveitado essa ferramenta para testemunhar nossa fé e amor ao Senhor.
É lindo ver jovens escrevendo que sua paixão é Jesus. É lindo ver os jovens evangélicos se posicionando, participando de comunidades tipo "Diga não ao sexo antes do casamento" e outras assim.
Sei perfeitamente que há um lado demoníaco no Orkut, assim como em toda internet. Mas para quem usa com sabedoria, dificilmente esbarramos nessas coisas.
Mas assim como na internet, tudo no mundo tem o lado bom e o lado mal. O telefone também é usado para o mal, como tele-sexo, ou para os bandidos combinarem crimes, seqüestros e mortes. Assim também como cartas, em que bandidos enviam bombas pelos Correios. Assim como a televisão mal-usada é uma maldição na vida das pessoas, com seus filmes pornográficos e violentos e programas de baixo nível.
Mas nós, os crentes, temos usados toda essa tecnologia para evangelizar, abençoar, transformando-a em instrumento de bênção e não maldição. Estamos tirando das mãos do inimigo essas coisas e usando para o bem. Não podemos entregar tudo nas mãos dele. A internet, o telefone, a televisão, o Msn, enfim, toda a tecnologia moderna está sendo usada pelos evangélicos para divulgar o evangelho, para abençoar vidas. Eu, por exemplo, tenho feito aconselhamentos pelo Msn e como isso facilita a nossa vida, e conheço outras pessoas que fazem o mesmo.
Há pouco tempo um pastor muito conhecido no Rio de Janeiro pediu que suas ovelhas saíssem do Orkut, por causa de algumas pessoas que não sabiam usá-lo. E no domingo seguinte ele voltou atrás, exatamente por causa de um testemunho como o nosso, que ele recebeu por e-mail.
Mas, porém, contudo...
Não estou aqui fazendo apologia à rebeldia à instrução dos pastores à suas ovelhas.
Na verdade não quero incentivar que quem saiu volte ao Orkut, principalmente os menores de 18 anos, porque agora o Orkut está mais rigoroso na questão da idade. Ele está exigindo que a pessoa declare que tem mais de 18 anos para se associar, e assim ela teria que mentir se não tivesse completado a idade permitida. Apesar de não ter investigado, não sei se isso é lei ou apenas regra do Orkut. Mas não quero incentivar isso.
Temos uma alternativa. Há um site que é parecido com o Orkut e é para evangélicos, o Meu Maná. O site é http://www.meumana.com.br/. Nele não há limite de idade, as crianças podem participar e qualquer um pode se inscrever, mesmo sem convite. A qualidade ainda deixa um pouco a desejar, mas é uma opção para os seus adolescentes e jovens que ficaram órfãos do Orkut e perderam esse contato sadio com seus amigos e familiares.
Tradição & denominação x Tradicionalismo & denominacionalismo
Hoje pela manhã, após o final do congresso médico que participei nos Estados Unidos, fui até a uma Igreja Metodista americana aqui perto. Um templo com mais de 200 anos, contendo até um órgão de tubos gigante, que alcançava o teto, cheio de vitrais, santuário em clássico estilo britânico.
Quando cheguei, havia quase 300 pessoas de todas as idades, estavam cantando a primeira canção, e foi aí que os paradigmas começaram a desmoronar.
Todos os tipos de instrumentos estavam na plataforma. Havia mais de dez músicos, cantores e cantoras, todos com calca jeans e uma camiseta azul marinho padronizada, prestavam um culto cativante, um louvor vivo e alegre para o Deus Vivo,com muita decência e ordem, mas com muita vida e adoração!
As palmas da platéia, de oito a 80 anos (creio que alguns ali com bem mais de 80 anos), davam o ritmo das canções, e de vez em quando, o povo levantava e aplaudia ainda mais forte, com expressões de "aleluias" e "améns".
Os membros do conselho da Igreja e o próprio reverendo-sênior vinham e cumprimentavam os presentes (norte-americanos, asiáticos, afro-americanos, sem distinção).
Havia um grande e sincero sorriso nos rostos e a alegria no Senhor Jesus era contagiante. Alguns simplesmente ajoelhavam e começavam a orar, murmurando palavras e preces que só eles e Deus sabem, sem quebrar a concentração dos demais.
Homens e mulheres, brancos, negros, latinos, ministraram partes eqüitativas da celebração, com pastores e pastoras compartilhando o púlpito.
O ofertório foi o mais lindo que já vi na minha vida, com um dos anciãos da Igreja falando alegremente ao seu rebanho que o "dinheiro de Deus" estava nas bolsas e carteiras, desafiando o povo a contribuir para alcançar a cidade inteira, com obras sociais e, inclusive, trabalho voluntário para a população carente da região, pois, segundo ele, uma Igreja que vive somente para si mesma está fora do projeto de Deus para aquele povo, naquele lugar.
O coral jovem, de oito a 18 anos, todos com camisetas vermelhas e calcas jeans, louvou suavemente sob a regência de um dos ministros de louvor, enquanto casais de presbíteros e diáconos recebiam os montes de envelopes e cédulas de dólares que transbordaram nas bandejas, com todos nós dizimando e ofertando com toda a gratidão a Deus e vibração no coração.
O pastor-sênior - de cavanhaque, cabelos brancos e uma grande calva - será que e marca registrada de pastor? - pregou uma mensagem textual, desafiando seu povo a manter viva a chama dos relacionamentos, sendo relevante para a cidade e alcançando os não-alcançados - eles trabalham com pequenos grupos, células. Pediu as orações do seu rebanho em favor da visão da liderança, seguida do planejamento para os próximos anos, visando a manutenção do foco: pessoas. E não tradicionalismo das estruturas, nem denominacionalismo cego - ele foi ovacionado várias vezes, ao longo do sermão - e o povo rompia em mais "aleluias" e "améns"!
É tremendo perceber que "o espírito dos profetas está sujeito aos profetas, como em todas as igrejas dos santos"!
Vi o mesmo mover divino, na mesma direção, quando estive na África do Sul (Joannesburgue) e na Ásia (Singapore) há dois anos.
Creio que o Pai realmente está preparando a Igreja na face da Terra, para o tempo do fim.
Em Cristo Jesus, Senhor nosso.
Adivaldo de Oliveira Júnior, MD
Pastor do Ministério Profético Plenitude
Macapá, AP
Visionários, visionistas e temas afins
Adivaldo de Oliveira Júnior
Visionários...
Pessoas com uma meta, um alvo, uma "visão" têm sido bastante valorizadas, seja na família, nos ambientes acadêmicos, ou mesmo nas agências missionárias e/ou meios eclesiásticos. Seguir uma VISÃO dá-nos uma sensação de bem-estar e segurança, pois fazemos parte de um todo. Estamos incluídos e não excluidos, percebemos um senso de destino e propósito, o que é edificante e abençoador!
Visionistas...
Há uma linha, imaginária e tênue, que separa o pólo equilibrado e edificante do pólo extremo e perigoso de ser um(a) visionário(a) ou, como convencionei chamar, criando mais um neologismo, um(a) "visionista". Poderia definir essa expressão, quase idiomática, quando a pessoa torna a sua PRÓPRIA VISÃO superior às demais pessoas (sejam seus pares ou seus liderados) e relacionamentos! Muitos idolatravam Adolf Hitler, com seu projeto aparentemente bom para um país forte e poderoso, que pretendia salvar a Alemanha do caos, mas os que o conheceram de perto classificaram-no como "uma impessoa", tal era sua frieza e indiferença nos seus relacionamentos interpessoais com supervalorização daquela "visão" para a nação.
Temas afins...
Chegamos ao "X" da questão, ao ponto crucial e à aplicação prática de toda essa caminhada quase filosófica: nós, lideranças cristãs, estamos no tempo presente carecendo não só repensar, mas fundamentalmente RE-AGIR, de forma mais sábia e ponderada, em relação a esse ou aquele modelo ou "franquia" de crescimento-edificação de igrejas!
Muitos dos colegas com ministérios pastorais bíblicos e abençoadores, caíram nessa cilada, deslizaram nesse ponto de suas jornadas, ao abraçarem "uma visão", (seja original, copiada na íntegra ou mesmo adaptada), adotarem um modelo e esqueçeram do MODELO ensinado pelo próprio Mestre dos Mestres, o qual sabiamente, NÃO deixou um legado denominacional, convencional, associacional, nem uma VISÃO, por mais que todos os 14 métodos mais aplicados hoje em dia possuam uma base bíblica aceitável.
O próprio Senhor Jesus, Cabeça da Igreja eterna, ensinou-nos o SEGREDO do crescimento saudável do corpo: "...a fim de que todos sejam UM;...para que o mundo CREIA que Tu me enviaste." (João 17.21). A visão Dele para nós é a UNIDADE mesmo em meio a toda diversidade. E que neste tempo do fim, Ele mesmo nos conceda graça, pois ainda resta UMA esperança para o mundo perdido... a Igreja de Jesus UNIDA!
Adivaldo de Oliveira Júnior, MD
Pastor do Ministério Profético Plenitude
Macapá, AP
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Libertação é confissão de pecados
Você confiaria em um crítico de cinema que não assiste aos filmes que critica? Ou em um crítico de restaurante que não prova a comida dos restaurantes que avalia? E mais, você daria crédito a um crítico sobre um tema específico e que só tenha lido um único livro sobre o assunto?Infelizmente, no assunto guerra espiritual e libertação, muitos têm dado ouvidos a pessoas do tipo não-comi-e-não-gostei e não-li-e-não-gostei.
Por desconhecerem o que é ministério de libertação, as pessoas estão deixando de viver a vida em abundância que Jesus prometeu. Acreditam em boatos, ficam com o preconceito e não querem nem ouvir falar sobre isso.
Este livro é o relato de quem chegou ao fundo do poço e descobriu o ministério de libertação e teve sua vida transformada. Ao contar a sua história de libertação e cura da depressão, a autora faz uma introdução aos princípios de guerra espiritual e libertação, com o objetivo de trazer o básico sobre o assunto e despertar no leitor o interesse de um estudo mais profundo.
É um convite para que você não aceite simplesmente a opinião de outras pessoas. Para que você investigue por si mesmo, com seus próprios olhos, estude, pesquise, ouça o Espírito Santo. E assim vai poder emitir uma opinião com autoridade de quem conhece de fato o assunto.
Libertação não é show de exorcismo, não põe a culpa no inimigo e não descarta a responsabilidade de cada um de nós. Libertação é entendimento - o culto é racional. É conhecimento - conhecer a verdade e a verdade libertará. Libertação é reconhecer nossos erros diante do Pai, é arrependimento, é romper com as alianças feitas com as trevas, é confessar nossos pecados. Porque sem confissão de pecados não há libertação.
Libertação é confissão de pecados
Autora: Débora Vitório De Bonis
Danprewan Editora
À venda nas livrarias ou em http://www.danprewan.com.br/