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"Se você pregar as maiores verdades, mas não vivê-las, você é apenas o maior dos hipócritas, e a alma mais atormentada." Rick Joyner, em A Batalha final

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Em tempos de unidade, de globalização

Débora De Bonis


Sei que a maioria dos cristãos não concorda comigo, porque enfrento isso todos os dias. Mas em tempos de unidade, em tempos de eventos interdenominacionais, precisamos estar atentos aos costumes de cada grupo.

Um deles é não comer carne de porco e outros alimentos. Todos sabemos que há grupos evangélicos que não comem carne suína, camarão e outros animais descritos em Deuteronômio 14.

Nem vale entrar no mérito da discussão de lei e graça. Não é essa a questão, decididamente, não é. A questão é respeito, hospitalidade e educação.

Que cada um queira comer esses alimentos na sua casa, é um assunto de cada um, de foro íntimo.

Mas se vamos realizar um evento interdenominacional e convidamos todos os grupos evangélicos, então não creio que seja de bom tom servimos esse tipo de alimento em nossas refeições e cantinas.

Eu não como carne de porco e seus derivados, não como camarão, para falar apenas dos mais comuns. E tenho encontrado muita dificuldade quando participo de cursos, congressos, seminários ou até mesmo quando sou convidada para fazer palestras nas congregações. Às vezes fico sem ter o que comer, como aconteceu uma vez, em que só havia pastel de camarão ou de queijo com presunto. Ou então quando o feijão está cheio de salgados de carne suína. Ou quando o sanduíche é de queijo e presunto e me sinto culpada em tirar o presunto e às vezes ter que jogar fora. O pior mesmo é ser enganada, pegar um salgadinho e descobrir que é de presunto, quando haviam dito que era de frango.

Enfim, está ficando difícil ter comunhão desse jeito. Mas espero que isso mude, para o bem da tão sonhada unidade dos evangélicos.

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