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"Se você pregar as maiores verdades, mas não vivê-las, você é apenas o maior dos hipócritas, e a alma mais atormentada." Rick Joyner, em A Batalha final

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Carta aberta aos pastores

Débora De Bonis

Em um curso de formação de libertadores no Rio de Janeiro o preletor perguntou quantos pastores havia na turma. Cerca de 1/4 dos presentes levantaram as mãos. E o preletor pensou alto: "É, os Davis ficaram em casa e mandaram o povo para a guerra ..."

Esse é o quadro de praticamente todos os cursos, congressos, seminários que participamos. As ovelhas estão buscando, sedentas, mas os líderes não estão presentes. E a frustração dessas ovelhas é enorme, porque elas querem avançar, mas os líderes ficam puxando para trás.

Isso me fez lembrar da cena do filme que gostamos muito e conversamos várias vezes sobre ela em casa. E Neil Cole percebeu o mesmo e escreveu a cena no seu livro Igreja orgânica (Habacuc).

Creio que é isso que as ovelhas gostariam de dizer aos pastores nesse momento de insatisfação geral com a igreja institucionalizada em que estamos vivendo. Os pastores são os que poderiam virar a mesa, têm a faca e o queijo na mão, têm a autoridade para fazer diferente. Mas não o fazem.

Se eles soubessem que muitos os seguiriam se eles realmente quisessem e liderassem uma reforma radical, se eles soubessem que é isso que as pessoas anseiam...

Leiam a cena do filme. É nosso grito por uma virada...
"William Wallace (representado por Mel Guibson) no filme Coração valente tinha uma autoridade verdadeira. Ele não possuía nenhum título ou posição e podia não se importar com essas coisas mesmo quando lhe eram dadas. O que se caracterizava era um inspirador senso de dever para lutar pela liberdade a qualquer preço. Ele tinha os ouvidos e o coração do povo da Escócia. Isso é autoridade real. Aqueles que detinham posições na Escócia não tinham o coração das pessoas e assim não possuíam autoridade verdadeira.
Em uma cena emocionante, Wallace está falando com Robert the Bruce, que é o verdadeiro herdeiro do trono da Escócia. Com paixão, Wallace olha nos olhos dele e diz:
— Se somente liderá-los, eles o seguirão.
Então, com um brilho de esperança, lança mais uma idéia, dizendo:
— E eu também."
(Neil Cole, em Igreja orgânica, Editorial Habacuc)

Perdão e confiança

Débora De Bonis


"Mesmo que você não goste de alguém, você precisa amar esta pessoa. Realmente existem muitas pessoas de difícil convivência, as quais definitivamente não gostamos, mas podemos e devemos amá-los". Marcos de Souza Borges (Coty), em A Face oculta do amor

Aprendi uma grande lição sobre perdão e restauração da confiança e gostaria de compartilhar. Não confiar em alguém não significa que não houve perdão. Perdoar um ladrão não significa que se deve confiar nele ao ponto de deixar sua carteira perto dele e sair da sala, se ele não mudou, se não se arrependeu. Perdoar uma pessoa que te molestou quando criança não significa que você vai deixar seu filho pequeno sozinho com um pedófilo, se ele também não demonstra mudança em sua vida.

Conheço uma história que explica bem esse processo. Uma criança foi molestada por um adulto. Quando essa criança cresceu e teve noção do que isso significou espiritualmente na sua vida, depois de passar por libertação, ela decidiu liberar perdão para ele. E foi o que fez e ainda teve a oportunidade de dizer isso a ele. Mas não foi ele que pediu perdão, ela é que decidiu perdoar diante de Deus.

Um tempo depois ela ficou sabendo que estavam querendo trazer uma criança para morar na casa daquele homem, para ele cuidar. Sua reação foi dizer que era contra, porque esse homem, infelizmente, teve um encontro com Cristo, mas se afastou e sua vida ficou, como a Bíblia diz, no segundo estado pior que o primeiro. Além disso ela tinha conhecimento de que pelo mais uma criança havia passado pela mesma situação, com o mesmo homem. Talvez, se a história viessa à tona, outras poderiam aparecer.

Sim, houve perdão. Mas para que a confiança seja restaurada é preciso haver mudança de comportamento. Não perdoamos alguém porque esse alguém mudou, perdoamos porque temos que perdoar. Mas confiamos novamente porque a pessoa mudou. Se não houve mudança, não há como confiar. E confiança leva tempo para ser conquistada novamente.

Se alguém adultera e o cônjuge perdoa, vai levar um tempo para que a pessoa prove que mudou e para que o cônjuge confie nela inteiramente de novo. Isso não quer dizer que não perdoou.
E se não houve arrependimento, se liberamos perdão apenas diante de Deus, não há como confiar novamente na pessoa. Não houve aí um pedido de perdão. Há coisas que nós perdoamos espiritualmente, mas a comunhão com a pessoa só pode ser refeita se houver arrependimento sincero e mudança de comportamento. Isso não é um falso perdão com separação, mas sim uma quebra de confiança. Para se resgatar a confiança é necessário que a pessoa que pecou peça perdão e mostre que não vai fazer mais.

Perdão também não significa passar a mão por cima e fingir que a pessoa não errou. Dizer a verdade, admitir que a pessoa fez algo errado, não quer dizer que não houve perdão. Se a pessoa roubou, é preciso assumir que ela roubou, isso é um fato, não há como mudar. Podemos perdoar, mas não apagar o que ela fez.

"Amigo, eu não estou dizendo que isso seja fácil, mas Cristo claramente diz que é absolutamente necessário. Muitos cristãos não têm poder porque ignoram essa ordem fundamental. Gaste tempo considerando aqueles a quem você possa ter ofendido. Ocorrem tremendos milagres nas famílias quando alguém se humilha e pede perdão por algo de errado que tenha feito. Avivamentos poderosos ocorrem em igrejas inteiras quando um ou dois irmãos realmente acertam suas diferenças. Nós precisamos entender que as picuinhas entre cristãos podem facilmente apagar o Espírito de Deus em toda a igreja! Amigo, o Espírito Santo é muito sensível e você precisa levar seus relacionamentos a sério. E lembre-se, o perdão é uma escolha, não um sentimento. Se você escolher perdoar, Deus mudará seus sentimentos." Gregory Frizzell, em Como desenvolver uma vida poderosa de oração

Eu quero é o Eterno!

Tommy Teeney, em Descobridores de Deus

"Se você já teve um encontro com a presença manifesta do Eterno, isso irá arruinar a igreja para você. Desse ponto em diante, você irá apenas tolerar a igreja. O que você realmente quer é: ‘Venha, Deus'. Os sermões e as canções centradas no homem irão deixá-lo enjoado. As simulações o deixarão louco. ‘O que vocês tentam fazer?' As pessoas mal conseguem ver o que você está vendo. Elas acham que você está olhando para fora da janela, mas você está procurando o padrão aparecer na vidraça. Vocês nem mesmo estão olhando as mesmas coisas".

"Eu sempre digo que se um bebê fica com fome em um culto de igreja, imediatamente ele interromperá aquele culto. A ansiosa mãe pode enfiar uma chupeta na boca do bebê, mas se ele estiver realmente faminto, aquele pedaço de plástico impotente não vai dar conta do serviço. Ele não tem poder para sufocar o clamor daquela fome legitima, sincera e que não aceita desculpas. Somente uma coisa pode satisfaze-lo".

"Em algum momento nossas igrejas têm de se cansar de pregadores enfiando chupetas de plástico em nossa boca, falando sobre a promessa da presença de Deus. Eles têm de produzir um grito juvenil que declare em termos seguros: — Não, não queremos mais que você fale sobre Ele. Guarde as promessas vazias e dê-nos as verdadeiras. Queremos encontrá-lo! Onde devemos e o que devemos fazer?"

"Se você já teve encontro com Ele, 'as reuniões dos homens' vão deixá-lo louco, porque, depois disso, você somente se interessará pelos 'encontros com Deus'. É exatamente esse o nome e o endereço da minha dependência de Deus".

"Sou como milhares de pessoas ao redor do mundo que estão nauseadas pelo estigma do cristianismo espectador que domina nossa cenário espiritual. Nossa forma moderna de 'sabedoria' e nosso elevado apetite por entretenimento tomaram a igreja. Transformamos o culto de adoração em uma atuação refinada que seduz a alma e afaga a carne (enquanto não fazemos nada pelo único que merece nossa verdadeira adoração)".

"Deixe-me dizer isso de novo; qualquer pessoa que teve um encontro genuíno com a glória manifesta de Deus não tem de perguntar: 'É ele mesmo?' Não, aquele ex-seguidor da Nova Era irá imediatamente queimar aquelas cartas de tarô e destruir a bola de cristal e dizer: -O que tu queres que eu faça? Tenho procurado por ti toda minha vida; agora eu simplesmente tenho de fazer algo por ti".

"Se a primeira voz que o atinge depois de seu primeiro grito de sede diz: 'Acalme-se', provavelmente não é a voz de Deus".

"Entenda que é inevitável que você atraia alguns caluniadores todas as vezes que estiver tentando atrair a Jesus. Você se lembra da primeira vez que viu a face dele, da primeira vez que teve um encontro com a presença dele? Então, pode entender por que as pessoas toleram três semanas de cultos ruins para ter somente trinta segundos da presença dele. Elas simplesmente continuam vindo coma esperança ardente de que em algum lugar, algum dia, o homem vai sair do caminho para que possam ver a Jesus. Assim que você vir a face dele pela primeira vez ficará preso pela eternidade".

"Muitas pessoas pagaram um alto preço por se tornarem caçadoras de Deus, pois o seu zelo pelo Senhor foi mal compreendido por outros na liderança ou no corpo de sua igreja local. Algumas dessas pessoas tinham papéis de liderança no mecanismo do homem, mas quando abraçaram a presença de Deus, foram finalmente empurradas para fora do abraço de seus irmãos inflexíveis. Fico feliz em dizer que nem sempre este é o caso. Deus está fazendo a sua opinião ser conhecida: ele quer que façamos uma escolha entre a aprovação do homem e a sua aprovação, entre o caminho do homem e o seu caminho. Isso não é uma escolha fácil, e se for possível, devemos fazer tudo para viver em paz com todos".

"Você chegou ao ponto no qual não se satisfaz mais com a chegada de um dos assistentes terrenos de Deus. Seu clamor é dolorido é este: Eu te quero, Pai".

"Você precisa colocar a sua sede à mostra como uma criancinha que está totalmente desatenta às pessoas satisfeitas e acomodadas a sua volta".

"Ajudaria se lhe dissesse que todas as luminares espirituais do passado viveram no endereço da frustração? Eles moram na rua Sede Santa, na aldeia do Arrependimento e o código postal deles é o Desespero Divino. A sede é maior do que aquilo que recebem, e o descontentamento divino os levam a fazer uma oração parecida com está: 'Mostre-nos a tua glória'. Eles não basearam a sua fé no sucesso de sua busca; mas basearam a sua busca na força de sua fé".

"O arrependimento pode acelerar o processo de entrada na presença dele".

"Se a adoração suplica pela presença de Deus, parece que o arrependimento coloca uma exigência pela presença dele, pois Ele disse que não desprezará um espírito quebrantado e um coração quebrantado e contrito".

"Deus nos chama a um estilo de vida de arrependimento, o que significa morar na aldeia".
"Você sente como se não conseguisse mais suportar o peso de sua sede? Sua frustração o faz sentir-se como se estivesse à beira da depressão? Pode parecer assim, mas o problema é que você está desiludido com o homem (provavelmente nenhum homem em particular) e está cansado daquilo que chamamos de igreja (embora você ame a sua igreja local)".

"A frustração é o endereço para onde Deus envia os ungidos".

"Porque esses tipos radicais não se acomodam em algum cargo de diácono e se concentram em fazer boas obras para Deus nos finais de semanas? Eles agem como se essa coisa de Deus fosse alguma vocação de tempo integral e nunca estão satisfeitos". [Perguntam os críticos fariseus]

"Todas as vezes que você se reúne com outros crentes para adorá-lo, lembre-se disso: Talvez esta seja a noite. Talvez Ele venha de novo e, desta vez, fique".

"Tenha certeza de se apresentar a Ele, vazio, com sede e fome".

"Então, eu tive aquele encontro com o Eterno do qual nunca me recuperei".

Em tempos de unidade, de globalização

Débora De Bonis


Sei que a maioria dos cristãos não concorda comigo, porque enfrento isso todos os dias. Mas em tempos de unidade, em tempos de eventos interdenominacionais, precisamos estar atentos aos costumes de cada grupo.

Um deles é não comer carne de porco e outros alimentos. Todos sabemos que há grupos evangélicos que não comem carne suína, camarão e outros animais descritos em Deuteronômio 14.

Nem vale entrar no mérito da discussão de lei e graça. Não é essa a questão, decididamente, não é. A questão é respeito, hospitalidade e educação.

Que cada um queira comer esses alimentos na sua casa, é um assunto de cada um, de foro íntimo.

Mas se vamos realizar um evento interdenominacional e convidamos todos os grupos evangélicos, então não creio que seja de bom tom servimos esse tipo de alimento em nossas refeições e cantinas.

Eu não como carne de porco e seus derivados, não como camarão, para falar apenas dos mais comuns. E tenho encontrado muita dificuldade quando participo de cursos, congressos, seminários ou até mesmo quando sou convidada para fazer palestras nas congregações. Às vezes fico sem ter o que comer, como aconteceu uma vez, em que só havia pastel de camarão ou de queijo com presunto. Ou então quando o feijão está cheio de salgados de carne suína. Ou quando o sanduíche é de queijo e presunto e me sinto culpada em tirar o presunto e às vezes ter que jogar fora. O pior mesmo é ser enganada, pegar um salgadinho e descobrir que é de presunto, quando haviam dito que era de frango.

Enfim, está ficando difícil ter comunhão desse jeito. Mas espero que isso mude, para o bem da tão sonhada unidade dos evangélicos.

Cartas

Agenda dos pastores

"Acabei de ler seu artigo Carta aberta aos pastores, e concordo plenamente com você.

Então pensei: de repente alguns colegas pastores estão tão comprometidos com 'a obra' que não têm tempo de estar em apenas congressos, seminários, cursos etc. Digo 'apenasa, pois já ouvi de um que o mais importante são as reuniões regulares no 'templo'.

Cito 'a obra' porque mais do que nunca, quase todas as vezes que encontro esse tipo de pastores e que podemos conversar, o assunto não conserne ao Reino, mas sempre tem a ver com paredes, terrenos e reforma nos gabinetes e salas. Quando não, nunca há tempo para tais compromissos, já que sempre haverá reuniões com a junta-diaconal, comissão de obras, coral, cantatas etc.

Outra razão que permeia a falta de tempo eclesiástico de muitos, é que não conseguiriam estar longe dos púlpitos ou 'altares'; considerando que eles não sejam os preletores ou não participem diretamente do evento, este passa a não ser ínteressante pois eles não poderiam participar, já que sua visão de participação ativa consiste em ocupar um lugar de destaque e visibilidade, não ficar nos bancos apenas.

Tem ainda a questão daqueles que estão ligados a denominações, convenções, redes, visões etc, pois sempre que são convidados surge a pergunta: 'pertence a visão?'; 'que denominação está a frente?'... ou quando não: 'eu preciso ver na agenda da rede se tem alguma coisa'; 'se eu for, preciso sair cedo pois eu dou sempre prioridade à nossa agenda'.

Tenho amigos que estão com suas agendas repletas até 2010. Isso me motivou a refletir em como a pressão cultural religiosa tornou as lideranças reféns de si mesmas."
CVT, Rio de Janeiro

Sobre Visionários, visionistas e temas afins

"Irmão amado, concordo com você e gostaria de dizer que é tempo de voltarmos às origens, nos atos dos apóstolos e ver onde erramos. Esses modelos e essas visões não passam de desespero de pessoas que não têm um relacionamento pessoal com DEUS. Se tivessem fechariam as suas igrejas e construiriam a Igreja do Senhor Jesus. Amem."
Francisco Domingues
Segunda-Feira - 11h30
Orando por vocês
"Gostaria de parabenizar a todos da equipe do jornal pelos temas atuais, bíblicos e oportunos para os dias atuais. Saibam que estão prestando um grande serviço a igreja e principalmente a nós líderes. Podem estar certos que estarei orando por vocês. Que Deus continue abençoando e inspirando a toda equipe. No Amor de Cristo."
Pastor Rosemberg

Abençoado e abençoador

"Deus operou grandemente em sua vida. Seu livro é abençoado e abençoador, trazendo respostas a muitas perguntas. Obrigada!"
Heloísa, RJ

Orkut 2

"A graça e a paz do Senhor Jesus Cristo.

Isso de Jezabel com Orkut é uma tremenda paranóia, se pensarmos assim, acho que devíamos ficar enclausurados esperando a volta de Cristo.

Como lemos no primeiro comentário pessoas são abençoadas com novas amizades, desenvolvem relacionamentos sadios e vínculos com irmãos da mesma fé que muitas vezes estão tão longe, do outro lado do país ou do mundo, o que há de errado nisso???

Se existem pessoas que não sabem utilizar uma ferramenta como o Orkut para abençoar e serem abençoadas, não saiam só do Orkut, joguem fora suas televisões, rádios, computadores, não leiam jornais e nem revistas... porque expostos a qualquer tipo de influência maligna nós estamos todo tempo... cabe a nós nos sujeitarmos a Deus, resistirmos ao diabo e vencermos nossas próprias fraquezas.

Paulo escreve que nenhuma tentação pela qual passamos está acima do que podemos suportar, então podemos e devemos usufruir para nossa edificação de toda essa tecnologia que foi Deus que deu capacidade ao homem para desenvolvê-la.

Sei que o Orkut tem muitas coisas que não prestam, mas não deixo de pensar nas pessoas que posso conhecer e desenvolver relacionamentos abençoados através de uma ferramenta como esta, quantos não podem ser evangelizados ou levantados através de uma palavra ou uma música em seu perfil exposto no Orkut???

Deus usa as pessoas onde e como ele quer. E por que Deus não pode usar pessoas no Orkut??? A boa noticia é que ele pode e quer."

Thiago, São Paulo

Orkut

"Acho que seria melhor que vivêssemos como os Amish, pois não podemos olhar nada nem participar de nada.

Melhor desligar a televisão, pois podemos não estar sabendo usar. Melhor não andar de carro, pois tem janelas de vidro pelas quais podemos ser vistos. Talvez até seja melhor que os cristãos, homens e mulheres, usassem a burca para não se expôr.

Talvez as mensagens evangélicas deixadas no Orkut não devam ser enviadas, pois os demônios podem se ofender e agir contra nós, o que seria perigoso.... Também lembrem que não é bom olhar nas janelas, aliás seria melhor não tê-las nas casas dos cristãos para que o diabo não os veja. Melhor não se expôr nas praças ou nos ônibus pregando, melhor ainda não ter janelões ou fachadas de vidro nas igrejas para que sejamos vigiados.

Será que um site de relacionamento é menos adequado que uma praça onde passam ladrões e prostitutas ou um ônibus que pode estar para ser assaltado? Quem pode saber se essas pessoas serão tocadas pela Palavra??

Melhor ainda, proibam Jesus de conversar com as mulheres, pois isso lhe era proibido pelos seus costumes. Ou ainda andar passeando e aparecendo para as prostitutas, pois são impuras então, aí fica feio para um cristão bonitinho de banho tomado que está esperando ansioso pela volta do seu Senhor.

Mas lembre-se que ele se expôs nu na cruz, sujo, sangrando e fedorento, e ali foi humilhado e cuspido por nossas almas e não estava brincando e quem luta pelas almas também não.

Temos muito mais autoridade do que Satanás. E o Espírito Santo não nos dá temor de nos expormos seja do jeito que for para salvar uma única alma que seja, e aí pergunto: Será que estamos sabendo usar tão bem a Igreja que é do Senhor quanto os recursos que temos?

Rogerio

Um tratado para leigos e críticos

"Terminei ainda há pouco o seu livro e gostei muitíssimo do que li. Você conseguiu juntar experiência com conhecimento, entendimento com revelação. Realmente conseguiu elaborar um tratado para leigos e críticos, com a simplicidade de que não quer estabelecer "verdades" e com a humildade de quem reconhece haver andado às cegas sob a tradição religiosa. Mas o que de melhor encontrei nesse manual precioso, foi VOCÊ! Isso mesmo, descobri um pouco mais de Débora, daquela a quem eu já admirava um bocado. Também descobri um pouco de Alexandre, varão de Deus, referência silenciosa, como seu marido, que nem precisa abrir a boca para manifestar integridade e testemunhar como servo. Descobri que essa mulher inteligente que tem sido instrumento de Deus neste tempo de tanta informação, além de acolher em sua casa e em seu coração dois sobrinhos, é bem capaz de terminar um livro com uma homenagem ao seu vô, com a ternura de uma adolescente e com a honra de quem bem conhece princípios espirituais que resultam em bênçãos geracionais."
TTC, Resende, RJ

Amei o livro

"Amei o livro... é muiiiiiiiiito bom mesmo. Este é um assunto que me interessa bastante... mas curiosamente eu tenho dificuldade para ler os livros deste tema... alguns eu comecei e não consegui terminar (e olha que eu gosto de ler). Mas o seu... sinceramente eu amei... li todo em um dia... Parabéns!!! Deus te abençoe e que desta fonte saia muiiiitos mais. Também achei muito linda a apresentação feita pelo Alexandre... muito linda mesmo."
Ana Lúcia, Rio de Janeiro

Sem susto

"Estou lendo Libertação é confissão de pecados. Queria dizer que está sendo muito importante ler sua história. Tenho passado por vendavais que tem me deixado bastante tonta, mas, enfim... como quase todos, tenho mantido a "postura", o que não é bom, nem fácil. Tem
sido difícil... mas falar pra quê? Às vezes vêm pensamentos que sabemos não ser do Alto, mas quer saber? Por muitas vezes dei lugar. Sinto a necessidade de mudança, de uma busca mais profunda... mas estou sem forças, desanimada mesmo! E ainda não sei porque, mas já glorifico a Deus pela chegada do livro... com a certeza de que vou encontrar nele a força que preciso para essa minha busca. Você fala de libertação sem assustar."
L.A., RJ

Russel Shedd

"Prezada senhora
Li no seu artigo [Guerra espiritual divide mundo evangélico] que o doutor Russel Shedd compartilha da mesma opinão de Neuza Itioka quanto a evangélicos serem possuídos por um ou mais demônios!? Isto não é verdade!!! Conversei como doutor Shede e ele me disse que não é possível ao mesmo tempo uma pessoa ser templo do Espírito Santo e templo de demônios!!! Assim, espero que o nome dele seja retirado da relação dos que acreditam na corrente combate da verdade.
Eu particularmente creio que verdadeiros crentes são tentados, atribulados e até podem cair em tentação, mas se são salvos em Cristo, se levantarão. A possessão é para os não-salvos!!!"
PCB, Rio de janeiro

Resposta da redação

Caro leitor,

Agradeço a sua carta. Pelo que entendi, está se referindo à minha matéria sobre guerra espiritual (Guerra espiritual divide mundo evangélico) e não ao artigo da Neuza Itioka (sobre a Operação Sanguessuga). Por isso gostaria de esclarecer os seus questionamentos.

Sobre o pastor Russell Shedd compartilhar da mesma visão dessa corrente da guerra espiritual é uma posição que ele tornou pública ao escrever o prefácio do livro Saindo do cativeiro, de Alcione Emerich (Danprewan) - prefácio que lhe rendeu uma grande quantidade de crítica, conforme ele mesmo compartilhou -, e foi confirmada pessoalmente em sua palestra proferida no Rio de Janeiro, em março de 2004.

Sobre o cristão poder ou não ter demônios, de fato esse é um assunto muito polêmico, que tem sido motivo de muita crítica por parte das pessoas que não estão envolvidas, na prática, com ministério de libertação. Nós, conforme diz Isaías 61, que temos dedicado nossas vidas para libertar cativos, que, apesar de serem convertidos há muitos anos, estão presos pelo inimigo em alguma ou algumas áreas de suas vidas, temos visto que a realidade é bem diferente.

Estou há apenas três anos e meio envolvida com ministério de libertação, fiz vários cursos e tenho lido muitos livros sobre o assunto, mas tenho acompanhado outras pessoas que trabalham com libertação há mais de 30 anos e os resultados desse trabalho têm sido gratificantes. Em todos os cursos, leituras e aconselhamentos, tenho tido a confirmação de que libertação funciona.

Confesso que não tem preço ver uma pessoa que há anos vinha sofrendo com problemas espirituais, pensando que eram emocionais ou físicos, querendo mais de Deus, mas sem saber como fazer para se ver livre dos problemas e ter uma vida espiritual sadia, e que depois de uma libertação sua vida é transformada e ela consegue enfim ter crescimento na sua vida espiritual e desfrutar da vida abundante que Jesus prometeu.

Essa foi minha própria experiência, apesar de ter nascido em lar cristão e ter sido batizada aos oito anos, descobri que a causa de todo o drama que vivi era espiritual e que o ministério de libertação e cura interior me trouxe as respostas que precisava e em uma semana fiquei curada de problemas que vinham sendo tratados há anos, sem solução.

Agora compartilho com outros que vivem as mesmas angústias e não sabem como sair, mostrando que há uma solução, há um caminho e passa principalmente pelo entendimento dessa realidade espiritual que é desconhecida para muitos. Nosso trabalho consiste mais em esclarecer, ensinar as pessoas, por isso não fazemos libertação sem antes fazer palestras, cursos, discipulado.

Por isso, gostaria de compartilhar nossa visão de libertação, porque nós não lidamos com demônios, nosso trabalho não é expulsar demônios, nosso alvo é libertar vidas. No ministério de libertação (que é bem diferente de exorcismo) não usamos o termo possesso, porque ele não é bíblico.

O que temos testemunhado é que as pessoas estão nas igrejas com problemas sérios, sem desfrutar a vida em abundância que Jesus prometeu, mas não têm coragem de compartilhar com seus pastores, porque estes, ou as condenam e expulsam da igreja, ou as encaminham para psicólogos, pensando ser um problema puramente emocional, quando a causa é espiritual. Essas mesmas pessoas, quando são levadas à confessar o seus pecados e quebrar alianças com o inimigo, têm suas vidas transformadas imediatamente e passam, finalmente, a caminhar para a maturidade cristã, começam a produzir o fruto do Espírito e passam a viver uma vida de santidade.

São tantas histórias e tantas as causas, que nosso coração fica pesado de tanta dor. O senhor não faz idéia de quantas pessoas estão nas igrejas sendo molestadas sexualmente por seus pais, tios, padrastos e até líderes eclesiásticos. São tantos pecados que nunca contaram para ninguém, são tantas as pessoas que não conseguem deixar de pecar, porque está além de suas forças, são tantas pessoas encurvadas pela culpa. E infelizmente os pastores não tomam conhecimento dessa realidade. Se eles parassem para ouvir de fato suas ovelhas e as tratassem espiritualmente, a situação seria diferente.

Infelizmente o preconceito e o falta de conhecimento do que é um ministério de libertação sério faz com que muitos líderes deixem de ajudar seus discípulos. Muitos líderes nunca leram um livro sobre o assunto, nunca foram a uma série de palestras em seminários de libertação, ficam apenas com o que ouviram falar de terceiros e não investigam de fato o que é isso. Se investigassem, veriam a seriedade desse ministério e veriam vidas sendo libertas de suas prisões em que viviam há décadas.

Quanto mais eu leio, quanto mais ouço as histórias das pessoas, quanto mais participo de cursos e de ministrações de libertação, mais tenho a firme convicção de que estou no caminho certo, mais sinto o Espírito Santo confirmando em meu coração que libertação é confissão de pecados e que isso liberta os cativos.

No amor do nosso Salvador .

Débora De Bonis
editora do Jornal Manoscritto

Entrevistas

Neuza Itioka, apóstola e líder do Ágape Reconciliação Ministério de Libertação

Neuza Itioka, apóstola e líder do Ágape Reconciliação Ministério de Libertação

Entrevista concedida a Débora De Bonis, em março de 2003.

Jornal Manoscritto: Como foi o início do seu trabalho em ministério de libertação.

Neuza Itioka: Eu vou falar do início da minha experiência. Enfrentei pela primeira vez um caso de endemoninhamento, em 1973, quando trabalhava com a Aliança Bíblica Universitária, na capelania estudantil. Meu ponto era um trabalho pastoral com eles. Era um grupo bem calmo, bem tranqüilo. E nós nos reuníamos para estudar a Bíblia.
Havia um aluno, muito educado, que era kardecista. Conforme foi estudando a Bíblia ele foi descobrindo que o Jesus da Bíblia era diferente do Jesus deles. O Jesus deles era o líder do planeta Terra, e na linguagem dele, para se chegar a ele a pessoa tinha que se purificar. Mas ele descobriu que o Jesus da Bíblia perdoava os pecados e que não tínhamos que passar pela reencarnação. Ele percebeu que Deus tinha intimidade com as pessoas, era um Deus pessoal e que o deus deles não tinha nenhuma intimidade com eles. Essas coisas fizeram com que ele dissesse: ‘Eu quero este Deus'. E quando ele aceitou Jesus, os demônios escondidos nele, todos começaram a se manifestar. Um dia ele chegou para mim e disse que não sabia o que estava acontecendo com ele, porque sua mente estava cheia de palavrão. Ele disse: ‘Eu não sou de falar palavrão, o que é isso? Eu fui ler a Bíblia e eu só leio aquela passagem que diz que eu vou para o inferno, porque pequei contra o Espírito Santo.' Depois ele contou que esteve desacordado por horas no banheiro. Ele disse que foi ao estudo bíblico, para ter conforto, e o pessoal cantava: Aleluia, Jesus! Só que a língua dele não conseguia cantar assim, e cantava: Aleluia, Satanás. Ele ficou tão assustado e não sabia o que estava acontecendo com ele. Eu então comecei a orar. Eu não podia imaginar que eram demônios, não tinha conhecimento disso naquela época. Mas eu pensei que podia ser, porque eu tinha ouvido falar alguma coisa sobre endemoninhamento. E enquanto eu orava, vi que o menino foi ficando todo torto na minha frente. Fiquei assustada e parei de orar. Aí ele gritou: ‘Não, continua, porque enquanto você está orando eu sinto alívio'. E assim começou o confronto com uma legião de demônios que estavam naquele rapaz. Nós levamos seis meses para tirar aqueles demônios dele. É o que eu chamo de tentativa e erro. Foi a primeira vez que nos deparamos com demônios.

JM: O que aconteceu então?

NI: Depois disso, comecei a prestar atenção no que acontecia com os universitários. Via alguns que se convertiam e cresciam rapidamente. Outros que cresciam muito devagar. E verifiquei que aqueles que não cresciam ou que abandonavam as reuniões geralmente estavam aprisionados e isso estava relacionado com prática de ocultismo antes de sua conversão. Aí eu disse: misericórdia. Depois fui juntando esses fatos e comecei a dar testemunhos nas igrejas. Um dia um pastor ia fazer uma palestra sobre espiritismo e ele não conseguiu chegar ao local da palestra. Então, na última hora, naqueles 30 minutos antes, fui chamada para falar no lugar dele, porque a pessoa que estava organizando conhecia a minha trajetória. Tive que estruturar um estudo de uma hora e meia naquele pouco tempo antes da palestra. E comecei a falar. Então levei um susto e pensei: Até que eu entendo um pouco disso. E falava sem nenhuma anotação. E foi muito bom. Isso em 1978. A essa altura eu já expulsava demônios das pessoas. Cometi muitos erros, expulsei demônios de não-crentes.

JM: Por que isso é um erro?

NI: Não adianta expulsar demônios de não-crentes, porque só quem sustenta a ministração é Jesus Cristo. Na hora, por causa da autoridade do ministrador, o demônio pode ir embora, mas ele vai voltar, porque a porta fica aberta e se a pessoa não aceita a Cristo, não tem jeito.

JM: E você passou a fazer palestras sobre este assunto?

NI: Sim. Com todas essas coisas eu comecei a ficar conhecida como palestrante sobre espiritismo e demônios. Até em congressos de pastores fui convidada para falar. E fui aprendendo na prática. Em 1983 fui fazer doutorado nos Estados Unidos e minha tese foi sobre o desafio que a Igreja brasileira enfrenta diante do baixo-espiritismo brasileiro. Mais tarde publiquei essa tese, com o nome de Os deuses da Umbanda. Quando voltei dos meus estudos nos Estados Unidos, senti o chamado de Deus para o dever de esclarecer a população evangélica e os líderes sobre a questão da Umbanda e Candomblé na nossa cultura. Isso foi em 1988 e comecei a viajar pelas igrejas. Nós falamos a cada ano para cerca de 22 mil pessoas e realizamos de 2.000 a 2.500 ministrações individuais por ano. Desse grupo, 10% são pastores.

JM: Esse trabalho é que deu início ao ministério Ágape?

NI: Exato. Foi assim que comecei o Ágape Reconciliação Ministério de Libertação. Deus me deu uma visão muito ampla. Eu não estava preocupada apenas com libertação individual. Deus foi me mostrando que tínhamos que restaurar a Igreja. O lema do nosso ministério é Igreja restaurada, nação transformada. Porque nós trabalhamos em várias frentes, trabalhamos na libertação de vidas, na cura e restauração da Igreja, trabalhamos na conquista de cidades e na implantação da restauração da nação, com as conferências proféticas.

JM: Como tem sido para as pessoas aceitarem que o cristão pode ser dominado por demônios?

NI: A melhor maneira de expressar isso é usar a palavra no grego, que em português significa endemoninhado ou endemonizado, que significa ter demônios. Então é diferente a pessoa ser dominada por demônios e ter demônios. O cristão precisa resolver o seu passado, que pode ter sido um feiticeiro, um adúltero, mas é para essa gente que Jesus veio. E se a pessoa, depois de aceitar a Jesus, não passa por uma libertação bem feita, os demônios que atuavam nessas áreas podem ficar escondidos e realmente impedir o crescimento do cristão. A tradução mais literal e precisa tem que ser essa: ter demônios. Em Marcos1.23 fala de uma pessoa endemoninhada, mas algumas traduções em português falam possesso. Eu não gosto dessa palavra, porque possesso dá a conotação de dominado, a pessoa que perdeu total controle. Mas o endemoninhado é a pessoa que tem demônio em uma determinada área da vida. Pode ser na área da religiosidade, pode ser na área do sexo ou pode ser na área de glutonaria. Então, essa pessoa precisa ser liberta. O diabo é muito legalista. Da parte de Deus nós encontramos muita misericórdia, mas o diabo é legalista. Qualquer deslize da nossa parte, especialmente se nós persistirmos naquela prática e se continuamos dando brecha, através daquela brecha o diabo tem o direito de penetrar, ficar e começar a atuar na vida da pessoa.

JM: O que você me diz dessas manifestações em alguns cristãos no seminário? Por que isso acontece? Com que tipo de pessoa?

NI: Há diversas maneiras do demônio se manifestar. Há pessoas que perdem totalmente a consciência. Outras vezes o demônio se manifesta, mas a pessoa está consciente. É como se ela fosse empurrada para um canto do seu ser e outro ser toma conta e começa a falar coisas horrorosas pela sua boca e a pessoa está ouvindo tudo, é obrigada a assistir tudo. São dois tipos de invasão de demônios. Especialmente quando a pessoa perde o controle é que isso acontece. Eu sempre digo para a pessoa resistir aos demônios na mente, porque quando se perde a consciência é que eles se manifestam, para controlar a pessoa e falar pela sua boca. Mas antes de recomendar dessa forma, uso Hebreu 4.12 e digo para tomar a espada do Espírito, que é poderosa para separar a alma do espírito, juntas e medulas. Quando fazemos isso, desconectamos essa parte da pessoa que é vulnerável de ser controlada pelos espíritos. E a pessoa tem um maior controle da sua mente. Geralmente controlamos dessa forma e não deixamos os demônios se manifestarem.

JM: Essas pessoas já tiveram manifestação antes, já sabiam disso?

NI: Nem sempre. Pode ser que tenham tido, mas pela própria ficha a gente desconfia que pode haver manifestação. Depende do grau de comprometimento que a pessoa teve com as trevas e de quanto a sua mente está passiva. Mas nós fazemos todo o possível para que não haja manifestações durante as ministrações de libertação. Queremos tratar a pessoa e não ficar expulsando demônios.

JM: Qual o perfil das igrejas que recebem os seminários?

NI: A grande maioria é de igrejas neo-pentecostais. As igrejas tradicionais históricas e as tradicionalmente pentecostais têm as portas fechadas. É interessante que há dois extremos no Brasil: aquelas igrejas bem tradicionais pentecostais e as igrejas tradicionais históricas. Mas o que temos visto são muitas igrejas tradicionais se abrindo para a obra do Espírito Santo. Então elas estão se transformando em neo-pentecostais ou avivadas. E são essas igrejas que nos têm convidado. E tem sido assim uma bênção. Uma das nossas exigências para fazermos um seminário em uma igreja é que o pastor tem que estar 100% de acordo com o que vamos fazer. E que a diretoria esteja em unidade é outra condição. Porque nós já tivemos alguns problemas. Certa vez um pastor disse: ‘Vocês podem vir, vocês tem toda liberdade, façam o que o Espírito Santo mandar'. Foi uma bênção, foram três dias maravilhosos. No domingo seguinte ele chegou no púlpito e falou que concordava com isto, isto e isto, mas discordava disto, disto e disto. Arrasou comigo. Algumas pessoas ficaram tão tristes e vieram falar comigo. Mas eu fiz porque o pastor me deu toda liberdade. Então a nossa condição é essa, a gente não vai onde há divisão.

JM: Esses critérios são também para os alunos dos cursos de libertação?

NI: Sim. Inclusive todos os alunos dos nossos cursos precisam de autorização do pastor, porque não queremos criar problemas. O meu ministério não é para criar problemas. Preciso da bênção do pastor para poder ensinar aos seus membros. As igrejas têm enviado alunos, tanto do lado pentecostal quanto do lado tradicional histórico. Alguns desses alunos voltam e conseguem desenvolver um ministério de libertação, outros não conseguem, ficam fechados, amordaçados. Sempre digo para eles que nunca voltem de salto alto. Não é porque fizeram um curso que vão achar que são os tais e que os outros não sabem nada. Sempre digo que quem sabe, sabe que não sabe e o saber ensoberbece, mas o amor edifica.

Antenado

"Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas." Apocalipse 3.13

Não perca tudo o que está acontecendo neste momento de Deus para seu povo. Não despreze uma parte sequer.

Procure saber tudo sobre profético-apostólico, libertação, terceira onda, rede apostólica, guerra espiritual, conquista de cidades, avivamento, arrependimento, restauração dos ministérios, igreja orgânica, cristianismo pagão... esqueci alguma coisa? Acrescente.

Não perca o que Deus quer fazer por desconhecer uma parte do quebra-cabeça. Ninguém tem a revelação completa, temos uma parte, que deve se unir às outras, completando o todo. Não critique nem rejeite por desconhecer algo. Investigue, leia, procure conhecer.

A Verdade é um todo e cada profeta recebe uma parte desse todo. Não existe apenas um profeta em Jerusalém, existem outros sete mil que não se renderam a Baal. Não podemos ignorar esses profetas, homens e mulheres de Deus, que vêm demonstrando que falam da parte de Deus. De forma alguma.

Também não podemos ignorar os sinais, a História, a figueira, o verão. Os sinais estão aí, muito claros, ao longo da História e todos os dias nos jornais. Não há como negá-los.

Não seja como estes: "Mas eles difamam o que desconhecem e são como criaturas irracionais, guiadas pelo instinto, nascidas para serem capturadas e destruídas; serão corrompidos pela sua própria corrupção! Eles receberão retribuição pela injustiça que causaram." 2Pedro 2.12,13a

Expediente

Edição-geral: Débora De Bonis, RJ23707JP
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Telefone: (21) 2576-3700, 9584-2484

Todos os textos bíblicos usados no jornal são extraídos da
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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Agentes secretos treinando para a tribulação

Débora De Bonis


Será que é isso? Será que os evangélicos estão treinando para esse momento? Porque está difícil encontrar as congregações, os endereços, telefones e e-mails. Entramos no site dos ministérios e na maioria das vezes encontramos tudo, menos o endereço, telefone e e-mail. Quando essas informações deveriam estar na home, deveriam estar bem visíveis. O e-mail, então, é um objeto trancado a sete chaves, porque os formulários não nos permitem ter acesso ao endereço.

E o Orkut, pior ainda. Há centenas, milhares de comunidades das congregações evangélicas, mas a maioria não tem endereço ou telefone ou e-mail. Chega a ser engraçado, se não fosse trágico, porque em algumas há os horários das reuniões, há convite tipo: "Venha nos visitar". Mas visitar onde? Se não tem endereço. É tão grave que em alguns casos nem a cidade conseguimos saber e o nome da congregação está somente com as letras iniciais.

Ou estão treinando para a tribulação, ou viraram congregações virtuais ou querem nos treinar como detetives.

Profissão: crítico

Débora De Bonis

"Procurar interpretar as coisas sem examiná-las é um escudo muito popular entre os covardes." Rick Joyner, em A colheita

"Mas eles difamam o que desconhecem e são como criaturas irracionais, guiadas pelo instinto, nascidas para serem capturadas e destruídas; serão corrompidos pela sua própria corrupção! Eles receberão retribuição pela injustiça que causaram." 2Pedro 2.12,13a

Você confiaria em um crítico de cinema que não assiste aos filmes que critica? Ou em um crítico de restaurante que não come nos restaurantes que avalia? E mais, você daria crédito a um crítico sobre um assunto específico que tenha lido apenas um único livro sobre o assunto? Ninguém daria, certo?

Então, por que alguns têm dado ouvidos a pessoas do tipo não-comi-e-não-gostei, não-li-e-não-gostei, não-conheço-e-não-gosto?

Sim, porque muitas pessoas estão fazendo isso. Alguém não concorda com alguma coisa, que ouviu de outro alguém que não concorda também, que por sua vez ouviu de outro alguém que não sabe nada do assunto, mas não gosta. E assim, cria-se uma teoria de que aquela coisa não é boa. Infelizmente é assim que tem acontecido e as pessoas estão dando crédito a qualquer um.
Quando se quer uma opinião sobre algum assunto, procuramos um especialista, alguém que estudou, que dedicou a sua vida a esse tema. Mas quando se trata de boatos, empresta-se os ouvidos a quem que não tenha autoridade sobre o assunto.

Para ser crítico profissional, a pessoa deve estudar bastante o assunto e afins. Deve pesquisar, conhecer a fundo seu objeto de crítica. E a pessoa passa a ser uma autoridade no assunto.

Sendo assim, se alguém quer ser "crítico profissional" de um ministério, deveria se dedicar a estudar esse ministério. Estudar mesmo, e não ir apenas uma vez em uma reunião e sair dizendo que sabe tudo sobre o assunto e falando mal daquele ministério. Deveria ler todos os livros que eles indicam, deveria ser membro assíduo e não um simples visitante. Deveria entrevistar as pessoas, ouvir os dois lados quando houver opiniões diferentes. Para ser crítico mesmo, de verdade, com autoridade, a pessoa deveria até fazer parte da liderança daquele ministério. Assim, provavelmente ela poderia ter autoridade para emitir sua opinião.

Mas esse "crítico profissional" não poderia deixar-se contaminar com mágoas pessoais. Se ele sair desse ministério por ter se sentido ofendido ou injustiçado, ele não pode ser um "crítico profissional". Sabe-se que não há ninguém totalmente imparcial, não é disso que estamos falando. O crítico vai falar com base no seu gosto pessoal, óbvio. Mas ele não pode estar contaminado por mágoa, ressentimento ou amargura. Sua opinião estará também contaminada. Não terá o mesmo crédito e nem a mesma autoridade que deveria ter.

Pense nisso da próxima vez que alguém falar mal de um ministério ou de uma pessoa para você. Pense se esse alguém tem autoridade para falar do assunto. Pergunte quantos livros ela leu, quantas reuniões ela foi e quantos quilos de sal ela comeu junto com a pessoa. Depois verifique se não há mágoa junto com a opinião.

Então, faça a oração que sempre faço: "Senhor, confirme se isto é verdade. Prove para mim se estou certa ou errada. Revela-me a verdade." E esqueço o assunto. Espero. E Deus sempre manda a confirmação. Mesmo que seja um ano depois, Ele manda.

Mas se você quiser se tornar um "crítico profissional" e sair emitindo sua opinião para outras pessoas, tentando convencê-las, não fique com a opinião de outra pessoa. Investigue você mesmo, com seus próprios olhos. Mergulhe no assunto. Estude, pesquise, conheça de fato. E ore para que o Espírito Santo dê discernimento.

Se não você vai se tornar "um cego guiando outro cego", como diz Jesus, em Lucas 6.39. Mais um que julga os outros, mais um maledicente, mais um espalhador de penas, que depois de espalhadas ao vento, ninguém consegue reunir novamente.

Convocação para Assembléias solenes

Como igreja temos que entender a linha do tempo profético em que vivemos. Onde estamos? A igreja brasileira tem sido alvo de poderosas profecias nos últimos anos. No entanto pela falta de discernimento e maturidade muita coisa acaba sendo perdido. Temos que buscar a interpretação das revelações que têm vindo para que possamos aplicá-las devidamente. É tempo de atendermos ao chamado do Senhor em direção à maturidade (I Cor. 13:11). Desejamos crescer em tudo naquele que é o cabeça, Cristo!

Algumas profecias recentes:
1) Abril/2006 - George Otis Jr. declarou em Brasília que a nação estava num tempo de preparação para o arrependimento

2) Agosto de 2006 - Foi lançado durante o Congresso de Guerra Espiritual em São Paulo o plano das 70 semanas de oração, adoração, jejum e intercessão pelo Brasil, plano este no qual ficamos responsáveis pela sétima fase (16 de setembro a 17 de novembro)

3) Agosto/2007 - O Dr. Chuck Pierce libera uma palavra profética (através de vídeo) sobre as 12 regiões em que o Brasil deveria ser dividido e que durante 16 meses a igreja brasileira deveria prestar atenção na janela de oportunidades, estabelecer um foco de oração de 21 dias e receber as estratégias novas e antigas para a colheita.

Buscando ao Senhor, a Rede Brasileira de Intercessão, Oração e Jejum (ligada ao Projeto Transformação Brasil) e o conselho apostólico da Coalizão Apostólica e Profética do Brasil discerniram que devemos caminhar de acordo com o seguinte:

- Aprender o arrependimento (foi a ênfase durante as 70 semanas de oração)
- Receber a revelação de armas e ferramentas novas
- Buscar direção do Senhor para a mobilização das 12 regiões
- Realizar atos de unidade, intercessão e adoração nas 12 regiões

CONCLUSÃO:
- Realização de um ciclo de 21 de oração em linha com a palavra profética de Chuck Pierce (já realizado)
- Convocação nacional para sete meses de assembléias solenes enfocando o arrependimento para ouvir aquilo que Deus quer realizar nas 12 regiões estratégicas

O que são as Assembléias Solenes?
De acordo com Joel 1.14, trata-se de um dia que compreende:
1) Estar separado para o SENHOR
2) Convocar o povo para vir
3) Congregar os líderes
4) Estar juntos num mesmo lugar
5) Clamando em arrependimento

E conforme Esdras 10.1-11 compreende os seguintes pontos:
1) Jejum
2) leitura da palavra
3) Choro
4) Clamor
5) Buscar a Paternidade em DEUS

Assim sendo...
Realizaremos as sete assembléias solenes em Curitiba, de junho a dezembro, sempre na primeira segunda-feira de cada mês, com a presença de líderes locais, com cultos conduzidos de maneira dinâmica, numa base de unidade e concordância.

Cada assembléia solene terá 3 horas de duração (19h30 - 22h30 hs) onde haverá turnos de oração, adoração, compaixão.

Datas das assembléias solenes
1) Dia 2 de junho
2) Dia 7 de julho
3) Dia 4 de agosto
4) Dia 1 de setembro
5) Dia 6 de outubro
6) Dia 3 de novembro
7) dia 1 de dezembro

Local de realização:
Comunidade Cristã Chave de Davi
Rua Lourenço Pinto, 339 - Fone: 3077-7352

OUTRAS INFORMAÇÕES:
Ap. José Levi Machado Domingos
Fones : 3272-6339 / 88084793
E-mail: ap.levimdomingos@hotmail.com

AS DOZE REGIÕES ESTRATÉGICAS:

1) FRONTEIRA SECA NORTE (Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima), 2) LITORAL NORTE (Amapá, Pará e Maranhão), 3) SEMI ÁRIDO NORTE (Ceará e Piauí), 4) SEMI ÁRIDO NORDESTE (Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas), 5) SEMI ÁRIDO SUL (Bahia e Sergipe),
6) PANTANAL (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), 7) CENTRAL (Tocantins e Goiás), 8) DISTRITO FEDERAL, 9) MINAS GERAIS, 10) LITORAL RIO (Rio de Janeiro e Espírito Santo), 11) SÃO PAULO, 12) SUL (Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul)

Projeto Minha Esperança

6 a 8 de novembro
21h00 - horário de Brasília
Rede Bandeirantes de Televisão


Quinta, 6/nov - mensagem com Billy Graham, testemunhos, clip musical com Aline Barros e e testemunho do jogador de futebol Kaká.
Sexta, 7/nov - mensagem com Franklin Graham, testemunhos e clip musical com Paulo Baruk.
Sábado, 8/nov - filme Compromisso precioso.

A visão do Projeto Minha Esperança é proclamar a Cristo a toda nação, usando a televisão em milhares de lares. Nos últimos cinco anos, o projeto tem sido abençoado pelo Senhor com uma abundante colheita. Milhões de pessoas em grande parte da América Latina tomaram a decisão de receber a Cristo Jesus como Senhor de suas vidas.

O que é o Projeto Minha Esperança

Minha Esperança é um esforço evangelístico, para que cada crente do país alcance seus amigos, familiares e vizinhos com o evangelho da esperança em Jesus Cristo, convidando-os a vir à sua casa para assistirem a três programas de televisão (financiados pela Associação Evangelística Billy Graham) e ajudá-los a crescer no Senhor e tornarem-se parte de sua igreja local, tão logo se convertam a Cristo.

O que é concretamente o projeto Minha Esperança e como se desenvolve?

- É um projeto evangelístico que alcançará todo território nacional.
- Cada igreja evangélica será convidada a desenvolver o projeto dentro do seu próprio contexto, somando-se ao conjunto de igrejas cristãs de todo país.
- A mensagem de Jesus Cristo será transmitida pela televisão por três noites consecutivas através de uma rede de alcance nacional e em horário nobre.
- Nas duas primeiras noites será apresentado um programa de meia hora cada. O conteúdo incluirá uma mensagem evangelística, pregada na primeira noite por Billy Graham e, na segunda noite, por Franklin Graham, além de um testemunho impactante e música cristã.
- Na terceira noite será transmitido um atraente filme, produzido pela Associação Evangelística Billy Graham, com uma poderosa mensagem de
esperança em Cristo.
- Todas as igrejas receberão treinamento, capacitação, materiais e orientação a fim de alcançarem o maior número possível de lares envolvidos e capacitados onde o evangelho possa ser escutado.
- Cada crente, em cada igreja, poderá participar de forma ativa, por meio dos passos indicados no folheto de Mateus e seus amigos, apresentando conjuntamente com Billy Graham e Franklin Graham a mensagem da esperança em Cristo por ocasião das transmissões.
- Como resultado, dezenas de milhares de cristãos estarão capacitados para compartilhar o evangelho com amigos, familiares e vizinhos.

Mais informações:
Associação Evangelística Billy Graham
Coordenador Estadual: Carlos Ferreira
Tel: (21) 2481-5868 / 7811-4421 / 9847-7981
e-mail: minhaesperancarj@gmail.com
prcarlosferreira.minhaesperanca@gmail.com.br

VISITE O SITE DO PROJETO MINHA ESPERANÇA
http://www.minhaesperanca.com.br/

VISITE O YouTUBE - MINHA ESPERANÇA BRASIL COM BILLY GRAHAM
www.youtube.com/watch?v=z17haR8tt1o

Seminário Cura da Igreja

Com a equipe do Ágape Reconciliação Ministério de Libertação

Data: 12 a 14 de setembro de 2008
Sexta, às 20h00. Sábado, 8h00 e 19h00. Domingo, 8h00
(nas tardes de sábado e domingo haverá ministrações individuais).

Local: Primeira Igreja Batista em Ipanema
Rua Barão da Torre, 37, Ipanema, Posto 8, Rio de Janeiro, RJ

Palestras e preletores

Cura da Igreja: a Noiva - Preletora: Neuza Itioka, Igreja Batista Renovada Lugar Forte, São Paulo, SP

Santificação integral -Preletor: Milton Azevedo Andrade, Igreja Batista da Lapa, São Paulo, SP

Cura da Igreja: o Corpo - Preletora: Neuza Itioka

Cura da amargura - Preletora: Lílian Latorraca, Ministério Cristão Águas Purificadoras, Drascena, SP

Abuso e restauração sexual - Preletora: Neuza Itioka

Luta contra Mamom - Preletora: Neuza Itioka

Cura da Igreja: como diagnosticar a situação - Preletora: Neuza Itioka

O que é
Ciclo de palestras e momentos de oração de confissão e renúncia de pecados (ministrações coletivas e individuais). São palestras com base bíblica, sendo uma palestra na sexta-feira, duas no sábado pela manhã, duas no sábado à noite e duas no domingo pela manhã. Nas tardes de sábado e domingo acontecem as ministrações individuais para os que forem selecionados.
As ministrações coletivas são orações de pedido de perdão e renúncia de pecados que a congregação faz, conduzida pelo preletor. As ministrações individuais acontecem em salas separadas, com um ministrador, um ou dois intercessores e a pessoa que será ministrada. O procedimento é o mesmo das ministrações coletivas, sendo que no atendimento individual pode-se ir mais a fundo nos problemas do ministrando e trabalhar melhor a questão da cura interior, a liberação de perdão e cura da amargura. Para ser selecionado nas ministrações individuais é necessário preencher um questionário. Não é possível ministrar todos os inscritos, a equipe seleciona algumas pessoas para atendimento no sábado e no domingo.

Informações e inscrições
pibipanema@yahoo.com.br
www.pibipanema.org.br
(21) 2523-0890

Encontro mensal da Rede Impact Brasil/Rio

"Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra." 2Crônicas 7.14

A Rede Impact (International Ministries of Prophetic and Apostolic Churches Together) está sendo organizada no Brasil, seção Rio de Janeiro, visando ser um canal facilitador da unidade da Igreja no Rio de Janeiro e no Brasil, contribuindo para que haja transformação e estabelecimento do Reino de Deus nesta Nação .

No mês de fevereiro deste ano aconteceu a primeira reunião/café da manhã da Rede, e desde então estão acontecendo encontros mensais com apóstolos, profetas, pastores, mestres e evangelistas do Estado do Rio de Janeiro.

O próximo encontro será na terça-feira, dia 14 de outubro, às 9h00.

Local do encontro:
Campo Grande

Mais informações:

Paulo Ventura
Apóstolo coodenador - Brasil
Tel.: (21) 2596-6016
Email: appauloventura@yahoo.com.br
http://www.impactnetwork.net/
http://www.impactlatino.com/

Marcos Nascimento
Coordenador Grande Tijuca
Tel. (21) 3287-1713
http://www.impactgrandetijuca.blogspot.com/

"Minha oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. Dei-lhes a glória que me deste, para que eles sejam um, assim como nós somos um: eu neles e tu em mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste." João 17.20-23

"A unidade não significa que nós todos cremos da mesma forma. A unidade digna do nome deve ser unidade através das diferenças: é a reconciliação dos irreconciliáveis." Martin Scott

"Quando nascemos de novo e ainda somos crianças na fé, oramos por nós mesmos. Quando crescemos um pouquinho, oramos pelos nossos familiares. Quando crescemos mais ainda, oramos pela cidade e pela Nação." Laban Jjumba, Uganda

"O trabalho de vocês é pastorear o Brasil, para que ele se torne ovelha e não bode." (Citando Mateus 25.31-33) Vuniani, Fiji

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Síndrome de Jó

“O SENHOR confia os seus segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a sua aliança.” (Salmo 25.14)

João 15.15: Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes tornei conhecido.

“Certamente o SENHOR, o Soberano, não faz coisa alguma sem revelar o seu plano aos seus servos, os profetas” (Amós 3.7).

Jeremias 8.22: Não há bálsamo em Gileade? Não há médico? Por que será, então, que não há sinal de cura para a ferida do meu povo?


Tenho mais perguntas que respostas nesse assunto de enfermidades e morte. Mas gostaria de compartilhar algumas inquietações do meu coração.

Na verdade o que mais me angustia nessa questão é o fato do conformismo geral que encontro nos cristãos. Há muitas pessoas conformadas com os diagnósticos humanos dos médicos. E elas assumem a enfermidade até como parte de suas personalidades.

Sim, porque tornou-se comum dizer: “eu sou hipertenso” ou “eu sou diabético”, ou então dizem: “a minha alergia”, “o meu reumatismo”. Creio que seria mais correto dizer que a pessoa tem uma enfermidade: tem diabetes ou sofre de hipertensão. Porque quem tem pode deixar de ter.

Mas quando a pessoa diz que é diabético, por exemplo, a enfermidade passa a fazer parte da personalidade da pessoa. E deixar de ser alguma coisa é muito mais difícil.

Esse conformismo realmente me incomoda. E tenho perguntado muito a Deus sobre tudo isso. O que observo é que há houve uma invasão do que chamo de Síndrome de Jó. Parece que todos se tornaram “jós” de uma hora para outra. Tudo é provação. E pior, tudo é da “vontade de Deus” ou “foi Deus quem quis assim”.

E isso tudo me faz pensar na nossa total falta de intimidade com o Senhor. Porque não sabemos a razão, a causa da enfermidade, dizemos simplesmente que é provação, como foi a de Jó.

Para mim há uma grande diferença entre provação e maldição. Não consigo entender uma provação que dure 20 anos. A pessoa está enferma há 20 aos e diz que é provação. Que prova é essa que nunca acaba? Tem alguma coisa errada.

Mas o que vemos hoje são muitos evangélicos em hospitais, conformados com suas doenças e reclamando do atendimento dos médicos e murmurando. É só prestar atenção na sala de espera ou na fila do guichê de um hospital ou posto médico. O povo só sabe reclamar, quer bater nos atendentes, nos enfermeiros e nos médicos.

Tenho freqüentado hospitais por causa do meu pai, que é idoso e fez uma cirurgia para colocar prótese no joelho e quase dois anos depois caiu e fraturou o fêmur e precisou de cirurgia de novo e ficou muito tempo internado. E, como filha mais velha, sou eu que cuido dele, levo ao hospital, fico de acompanhante na enfermaria. E comecei a perceber a grande quantidade de evangélicos nas enfermarias. E eles ficam tão à vontade e até sugerem fazer culto na enfermaria. E isso me incomoda.

Não consigo entender essa passividade diante da enfermidade. As pessoas estão deixando o inimigo bater, e ainda dizem que é da vontade de Deus. Tem até uma música que diz que toda tragédia é permissão de Deus. Para mim essa é uma teologia que tira a responsabilidade do homem.

O autor do livro O que o cristão deve saber sobre enfermidade e cura (Danprewan) diz que se é da vontade de Deus, então não deveria procurar um médico. E ele conta de um homem que só foi curado depois de pagar uma dívida. A dívida era a causa da enfermidade.

Mas não encontramos hoje pessoas que assumem que seus problemas e enfermidades são conseqüência de pecado. Devemos entender então que ninguém peca mais?

Penso que nossa intimidade com Deus deveria ser a tal ponto que saberíamos se a enfermidade é provação, conseqüência de pecado, para que a glória de Deus se manifeste – e aí tem que haver cura – ou se é para morte. Precisamos saber as causas dos problemas, das enfermidades – perguntar para Deus – ter intimidade com ele. E orar por cura física, se for o caso.

Não veja na Bíblia um padrão para essa passividade que existe hoje. O que vejo são pessoas que vão e perguntam a Deus o que está acontecendo e até mesmo pessoas que já sabem porque estão sofrendo algo. Como foi o caso de Jonas. Ele sabia que a tempestade era por sua causa, ele sabia que havia pecado. Não pensou que a tempestade era simplesmente um fenômeno natural, não. Ele sabia. E a tempestade passou quando ele foi jogado ao mar.

Vejo também o Rei do Egito, quando Abraão mentiu para ele. Ele foi procurar saber porque estava cheio de feridas no corpo. E quando soube que era por causa de Sara, ele a devolveu para Abraão e foi curado. E era um ímpio.

Rebeca, quando Esaú e Jacó brigavam no seu ventre, não ficou pensando que era normal, mas foi perguntar ao Senhor o que estava acontecendo. E Deus revelou sobre os gêmeos, que representavam duas nações que seriam inimigas.

E o espinho na carne de Paulo. Não se sabe ao certo o que era esse espinho, mas há quem acredite se tratar de uma enfermidade. Ele pediu e Deus não tirou o espinho. Então Paulo sabia exatamente porque estava com aquele mal e sabia que não precisava mais orar, porque Deus já havia dito que não atenderia.

Infelizmente muitos invertem a ordem e vão primeiro buscar os médicos. E depois, quando estes dizem que não há mais jeito, conformam-se com a morte e dizem que é a vontade de Deus.
Em 2Crônicas 16.12,13 lemos: “No trigésimo nono ano de seu reinado, Asa foi atacado por uma doença nos pés. Embora a sua doença fosse grave, não buscou ajuda do SENHOR, mas só dos médicos. Então, no quadragésimo primeiro ano do seu reinado, Asa morreu e descansou com os seus antepassados.”

E Neil Anderson, em Proteção espiritual para seus filhos (Quadrangular), diz: “Nossa mentalidade ocidental supõe que existe uma explicação natural para tudo. Depois de todos os recursos médicos terem sido aplicados sem sucesso, nós dizemos: Não há mais nada a fazer agora senão orar. Creio que a ordem deveria ser invertida. A minha Bíblia diz: ‘Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça’ (Mt 6,33). Por que não ir a Deus primeiro?”

Na verdade quem pode se dizer como Jó? Se queremos realmente dizer que estamos sendo provados como ele, devemos ser como ele foi: “Na terra de Uz vivia um homem chamado Jó. Era homem íntegro e justo; temia a Deus e evitava fazer o mal. E possuía sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de boi e quinhentos jumentos, e tinha muita gente a seu serviço. Era o homem mais rico do oriente.
Seus filhos costumavam dar banquetes em casa, um de cada vez, e convidavam suas três irmãs para comerem e beberem com eles. Terminado um período de banquetes, Jó mandava chamá-los e fazia com que se purificassem. De madrugada ele oferecia um holocausto em favor de cada um deles, pois pensava: ‘Talvez os meus filhos tenham, lá no íntimo, pecado e amaldiçoado a Deus’. Essa era a prática constante de Jó.” (Jó 1.1-5).